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Panito

A forma Panitoé [derivação masculino singular de panopano].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
panopano
( pa·no

pa·no

)
Imagem

pano de pureza

Artes plásticasArtes plásticas 

Representação de tecido ou roupa que tapa a região genital de figuras pintadas ou esculpidas.


nome masculino

1. Qualquer tipo tecido de algodão, de lã, de linho, de seda ou de outro material. = FAZENDA

2. Cada uma das partes de tecido de uma peça.

3. Pedaço de tecido com determinada utilização (ex.: pano da loiça; pano do pó).

4. [Teatro] [Teatro] Tela que se levanta ou abaixa no palco.

5. [Náutica] [Náutica] Velame de uma embarcação.

6. [Construção] [Construção] Cada um dos lados ou faces de uma obra em construção. = LANÇO

7. [Informal] [Informal] [Medicina] [Medicina] Nódoa amarelada no rosto ou noutra parte do corpo.


aguentar o pano

Pairar.

a todo o pano

Com toda a velocidade.

Com toda a força.

dar pano para mangas

Ser moroso ou trabalhoso (ex.: a avaria deu pano para mangas).

Fazer com que se fale, escreva ou discuta muito sobre algum assunto (ex.: esta pergunta dá pano para mangas).

no melhor pano cai a nódoa

Expressão que indica que até mesmo algo ou alguém tido como perfeito, infalível apresenta falhas.

pano da chaminé

Parte inferior da parede da chaminé em frente e acima do lar.

pano de boca

[Teatro] [Teatro]  O que pende à frente do palco.

pano de fundo

[Teatro] [Teatro]  O que, oposto ao de boca, mostra pintado o fundo do quadro que a cena representa.

pano de pureza

[Artes plásticas] [Artes plásticas]  Representação de tecido ou roupa que tapa a região genital de figuras pintadas ou esculpidas.Imagem

pano de varas

Antigo tecido de lã, espécie de saragoça.

pano patente

Espécie de tecido de algodão.

panos quentes

Remédios provisórios ou meios paliativos.

etimologiaOrigem etimológica:latim pannus, -i.


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.