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Ordens

A forma Ordensé [feminino plural de ordemordem].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
ordemordem
|ór| |ór|
( or·dem

or·dem

)


nome feminino

1. Disposição conveniente.

2. Conserto, arranjo.

3. Acto de indicar com autoridade de que modo se devem fazer ou dispor as coisas.

4. Mandado.

5. Boa administração.

6. Regularidade.

7. Modo conveniente de se portar ou proceder.

8. Disciplina.

9. Paz, tranquilidade.

10. Natureza, modo de ser.

11. Posição relativa.

12. Categoria ou qualidade de alguma coisa ou de alguém (ex.: os problemas são de vária ordem; acho que estamos perante uma crise de ordem moral; são actores de primeira ordem).

13. Corporação ou associação de um grupo profissional sujeito a um conjunto de normas (ex.: ordem dos advogados, ordem dos enfermeiros, ordem dos engenheiros, ordem dos médicos).

14. Instituição honorífica para recompensar serviços públicos, enaltecer o mérito ou saciar vaidades.

15. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Cada um dos sistemas clássicos de dispor as partes principais de um edifício.

16. [Biologia] [Biologia] Cada uma das divisões de uma classe, que agrupam famílias de organismos vivos.

17. [Religião] [Religião] Instituto religioso que obedece a uma regra.

18. [Religião] [Religião] Sacramento que consegue carácter eclesiástico.

19. [Religião] [Religião] Coro celestial.


ordem compósita

[Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura]  Ordem arquitectónica com elementos coríntios e jónicos.

ordem do dia

Assunto destinado a ser debatido numa assembleia.

ordem terceira

[Religião] [Religião]  Confraria ou associação de leigos, geralmente associada à devoção de um santo e tutelada por uma ordem religiosa (ex.: Ordem Terceira de São Francisco). [Geralmente com inicial maiúscula.]

ordem toscana

[Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura]  Ordem arquitectónica da Antiguidade romana, quase sem ornamentos. = TOSCANO

etimologiaOrigem etimológica:latim ordo, -inis, ordem, disposição, arranjo.

OrdensOrdens

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.