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Malita

A forma Malitaé [derivação feminino singular de malamala].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
malamala
( ma·la

ma·la

)
Imagem

PortugalPortugal

Bolsa de mão, geralmente usada por senhoras para transportar documentos e pequenos objectos de uso quotidiano.


nome feminino

1. Caixa, geralmente revestida de couro, lona, etc., usada normalmente para transporte de roupa e outros objectos, em viagem.

2. [Portugal] [Portugal] Bolsa de mão, geralmente usada por senhoras para transportar documentos e pequenos objectos de uso quotidiano.Imagem = CARTEIRA

3. Parte de um veículo ligeiro destinada ao transporte de bagagens. = BAGAGEIRA, PORTA-BAGAGENS, PORTA-MALAS

4. [Informal] [Informal] Estômago ou barriga.

5. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Região das nádegas. = TRASEIRO

6. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Conjunto dos órgãos genitias masculinos.


nome de dois géneros

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa inconveniente, maçadora. = CHATO


fazer a mala

Preparar-se para partir.

mala de mão

Espécie de saco ou caixa de couro ou de tecido que pode ser levada suspensa da mão.

mala diplomática

Mala na qual são transportados os documentos das embaixadas e legações que se não querem fazer chegar ao seu destino pelos transportes ordinários.

mala postal

Saco para transporte de correspondência.

não fechar bem a mala

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ter pouco juízo; ser mentalmente instável ou desequilibrado; não bater bem (ex.: o discurso dele só prova que ele não fecha bem a mala). = BATER MAL

etimologiaOrigem etimológica:francês malle.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:bagagem, malaria.


Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Qual denominação para a "operação" de passar Francisco a Chico, Helena a Lena, Alice a Lili, etc.
As palavras Chico, Lena ou Lili são hipocorísticos (isto é, nomes próprios usados para designar alguém de maneira informal ou carinhosa) em relação a Francisco, Helena e Alice, respectivamente. Estes três hipocorísticos mostram, contudo, fenómenos diferentes de formação de palavras: em Francisco > Chico há uma redução por aférese acompanhada de alteração expressiva da forma reduzida; em Helena > Lena há uma simples redução por aférese; em Alice > Lili há uma redução com aférese e apócope e com o redobro de uma sílaba. A estes mecanismos pode ainda juntar-se o frequente uso de sufixos aumentativos ou diminutivos (ex. Chicão, Leninha).