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Luneta

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lunetaluneta
|ê| |ê|
( lu·ne·ta

lu·ne·ta

)
Imagem

Instrumento óptico cilíndrico, destinado a ser usado num só olho.


nome feminino

1. Óculos que se seguram apenas no nariz.

2. Instrumento óptico cilíndrico, destinado a ser usado num só olho.Imagem = MONÓCULO

3. Instrumento de óptica para observar objectos distantes, particularmente os astros.Imagem = TELESCÓPIO

4. Fresta circular ou oval em parede.

5. Instrumento para medir o calibre das balas.

6. Parte da guilhotina em que é apoiado o pescoço do paciente.

7. [Fortificação] [Fortificação] Redente flanqueado.

8. [Liturgia católica] [Liturgia católica] Parte da custódia em que se mete a hóstia.Imagem

lunetas


nome feminino plural

9. [Informal] [Informal] O mesmo que óculos.

etimologiaOrigem etimológica:francês lunette.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Luneta" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Os nomes próprios têm plural: ex. A Maria, as Marias?
Os nomes próprios de pessoa, ou antropónimos, também podem ser flexionados no plural, designando várias pessoas com o mesmo prenome (No ginásio há duas Marias e quatro Antónios) ou aspectos diferentes de uma mesma pessoa/personalidade (Não sei qual dos Joões prefiro: o João aventureiro que começou a empresa do zero, e que vestia calças de ganga, ou o João empresário de sucesso, que só veste roupa de marca).
Os nomes próprios usados como sobrenome podem igualmente ser flexionados no plural. Neste caso, convergem duas práticas: a mais antiga, atestada no romance Os Maias de Eça de Queirós, pluraliza artigo e nome próprio (A casa dos Silvas foi vendida) e a mais actual pluraliza apenas o artigo (Convidei os Silva para jantar).




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).