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Limbos

A forma Limbosé [masculino plural de limbolimbo].

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limbo1limbo1
( lim·bo

lim·bo

)


nome masculino

1. Orla, borda, fímbria.

2. [Anatomia] [Anatomia] Estrutura anatómica que contorna um órgão ou outra estrutura anatómica (ex.: limbo da córnea).

3. [Astronomia] [Astronomia] Borda visível do globo de um astro eclipsado.

4. [Botânica] [Botânica] Parte expandida da folha. = LÂMINA

5. [Religião católica] [Religião católica] Lugar onde os justos esperavam a vinda de Jesus, e para onde, segundo a fé, iam as almas das crianças não baptizadas.

6. [Informal] [Informal] Lugar onde se lançam coisas de que não se faz caso.

7. [Informal] [Informal] Estado de indefinição ou incerteza.

etimologiaOrigem etimológica:latim limbus, -i, orla, debrum, cinto.

limbo2limbo2
( lim·bo

lim·bo

)


nome masculino

[Dança] [Dança] Dança, originária de Trindade e Tobago (América Central), em que o executante dança e tenta passar por baixo de uma vara horizontal, cuja altura em relação ao solo vai diminuindo.

etimologiaOrigem etimológica:inglês limbo.

LimbosLimbos

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se a palavra conscientizar existe. Temos tido algum debate sobre isso porque, apesar de muito usada, não consta aqui no dicionário.
O verbo conscientizar encontra-se registado no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Este verbo é formado através da adjunção do sufixo -izar (que é muito produtivo na formação de verbos) ao adjectivo consciente, para obter o significado "tornar consciente" ou "fazer perceber". Este verbo é sinónimo de consciencializar, que, por sua vez, se forma pela adjunção do mesmo sufixo -izar ao adjectivo consciencial (adjectivo pouco usado, que designa aquilo que é relativo à consciência). Pesquisas em corpora e motores de busca na internet parecem indicar que o verbo conscientizar é mais usado no Brasil e que o verbo consciencializar é mais usado em Portugal.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.