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Gozava

A forma Gozavapode ser [primeira pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de gozargozar] ou [terceira pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de gozargozar].

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gozargozar
( go·zar

go·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar gozo ou prazer de (ex.: gostamos de gozar a vida; gozar a calma e o silêncio). = DESFRUTAR, FRUIR

2. Usar ou aproveitar alguma coisa (ex.: gozar as férias). = FRUIR, USUFRUIR

3. Estar na posse ou no gozo de (ex.: o avô ainda goza de muito boa memória; a empresa goza de fama internacional). = POSSUIR


verbo transitivo e intransitivo

4. Fazer troça ou rir de (ex.: na infância gozava a irmã por causa dos dentes; não goze com isso; pare de gozar, por favor). = TROÇAR


verbo intransitivo

5. Passar boa vida. = DIVERTIR-SESOFRER

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ter um orgasmo. = VIR-SE

etimologiaOrigem etimológica:gozo + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Gozava" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Os nomes próprios têm plural: ex. A Maria, as Marias?
Os nomes próprios de pessoa, ou antropónimos, também podem ser flexionados no plural, designando várias pessoas com o mesmo prenome (No ginásio há duas Marias e quatro Antónios) ou aspectos diferentes de uma mesma pessoa/personalidade (Não sei qual dos Joões prefiro: o João aventureiro que começou a empresa do zero, e que vestia calças de ganga, ou o João empresário de sucesso, que só veste roupa de marca).
Os nomes próprios usados como sobrenome podem igualmente ser flexionados no plural. Neste caso, convergem duas práticas: a mais antiga, atestada no romance Os Maias de Eça de Queirós, pluraliza artigo e nome próprio (A casa dos Silvas foi vendida) e a mais actual pluraliza apenas o artigo (Convidei os Silva para jantar).




Gostaria de, se possível, obter um esclarecimento quanto ao uso da vírgula (,). Quero saber se se usa a vírgula depois de parênteses numa frase.
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, a vírgula pode surgir depois de parênteses se houver necessidade de ser utilizada para separar grupos sintácticos. É agora necessário referir que os parênteses são sinais gráficos - podem ser curvos “( )”, rectos “[ ]” ou angulares “< >” - utilizados sobretudo para delimitar palavras, locuções ou frases intercaladas ou suprimidas, sem que a estrutura sintáctica seja alterada.
Analisem-se, a título de exemplo, as frases abaixo:

a) Ele respeita os sinais de trânsito (proibição, obrigação e limites), observando todas as regras.
b) Os sinais de trânsito (proibição, obrigação e limites) foram respeitados.

Em a), a coordenação proibição, obrigação e limites surge como informação adicional ou explicitação de os sinais de trânsito. Há utilização de vírgula a seguir ao parêntese porque a oração gerundiva que se segue, por ter um carácter adverbial ou circunstancial, é separada da oração principal. O uso da vírgula é independente do uso dos parênteses, pois se a locução entre parênteses não estiver na frase (e é característica da informação entre parênteses o facto de ser adicional ou não essencial), a pontuação deverá ser exactamente a mesma (ex.: Ele respeita os sinais de trânsito, observando todas as regras.).

Em b), a coordenação proibição, obrigação e limites surge igualmente como informação adicional não essencial, mas não poderá haver utilização de vírgula a seguir ao parêntese, porque o que se segue é o predicado do sujeito da frase (foram respeitados) e, do ponto de vista lógico e gramatical, não há motivo para aí colocar uma vírgula. Da mesma forma que em a), se a locução entre parênteses não existir na frase, a pontuação deverá ser exactamente a mesma (ex.: Os sinais de trânsito foram respeitados.).