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Futura

A forma Futurapode ser [feminino singular de futurofuturo], [segunda pessoa singular do imperativo de futurarfuturar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de futurarfuturar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
futurafutura
( fu·tu·ra

fu·tu·ra

)


nome feminino

1. [Informal] [Informal] Noiva.

2. A prometida em casamento.

futurarfuturar
( fu·tu·rar

fu·tu·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Predizer; prever; calcular; supor, conjecturar.


verbo intransitivo

2. Fazer vaticínios.

etimologiaOrigem etimológica:futuro + -ar.
futurofuturo
( fu·tu·ro

fu·tu·ro

)


adjectivoadjetivo

1. Que há-de ser, há-de acontecer ou há-de vir (ex.: acontecimentos futuros; gerações futuras). = VINDOURO

2. Que se prevê que venha a ter determinado estado ou qualidade num momento próximo (ex.: futuro marido; estes estudantes são os futuros licenciados).


nome masculino

3. O tempo que há-de vir.

4. O porvir.

5. Destino.

6. O resto da vida.

7. Vindouros.

8. Noivo.

9. [Gramática] [Gramática] Tempo verbal que indica acção futura.

10. [Economia] [Economia] Conjunto de compras e vendas de títulos ou mercadorias, com intuitos especulativos, para entrega e pagamento em data futura (ex.: contrato de futuros; mercado de futuros).


futuro necessário

[Gramática] [Gramática]  Tempo futuro que se exprime com o presente do indicativo do auxiliar haver de (irei é futuro voluntário ou contingente; hei-de ir é futuro obrigatório ou necessário).

futuro obrigatório

[Gramática] [Gramática]  O mesmo que futuro necessário.

etimologiaOrigem etimológica:latim futurus, -a, -um, particípio futuro de sum, esse, ser.
FuturaFutura

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Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.