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Famílias

A forma Famíliasé [feminino plural de famíliafamília].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
famíliafamília
( fa·mí·li·a

fa·mí·li·a

)


nome feminino

1. Conjunto de todos os parentes de uma pessoa, e, principalmente, dos que moram com ela.

2. Conjunto formado pelos pais e pelos filhos.

3. Conjunto formado por duas pessoas ligadas pelo casamento e pelos seus eventuais descendentes.

4. Conjunto de pessoas que têm um ancestral comum. = ESTIRPE, GERAÇÃO, LINHAGEM

5. Conjunto de pessoas que vivem na mesma casa. = LAR

6. [Gramática] [Gramática] O mesmo que família de palavras.

7. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Grupo de línguas com uma origem comum.

8. [Biologia] [Biologia] Cada uma das divisões de uma ordem, que agrupam géneros de organismos vivos que têm caracteres comuns.

9. [Química] [Química] Conjunto de elementos químicos com propriedades semelhantes. = GRUPO


de família

Que é relativo à família (ex.: laços de família). = FAMILIAR, ÍNTIMO

Que não tem formalidade ou cerimónia, nem grandes adornos (ex.: ambiente de família; convívio de família). = FAMILIAR

família de palavras

[Gramática] [Gramática]  Conjunto de vocábulos que se formam por derivação ou por composição a partir da mesma raiz ou do mesmo radical (ex.: casa, casal, casar, casario e caseiro pertencem à mesma família de palavras).

família miúda

Conjunto de filhos pequenos.

sagrada família

[Religião] [Religião]  Representação de Jesus com a Virgem Maria e São José.

etimologiaOrigem etimológica:latim familia, -ae, os escravos e servidores que vivem sob o mesmo tecto, as pessoas de uma casa.

FamíliasFamílias

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.