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familiarmente

A forma familiarmentepode ser [derivação de familiarfamiliar] ou [advérbio].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
familiarmentefamiliarmente
( fa·mi·li·ar·men·te

fa·mi·li·ar·men·te

)


advérbio

De modo familiar.

etimologiaOrigem etimológica:familiar + -mente.

familiarfamiliar
( fa·mi·li·ar

fa·mi·li·ar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo a família (ex.: laços familiares; problema familiar). = CASEIRO, DOMÉSTICO

2. Que estabelece ou com que se estabelece uma relação de intimidade (ex.: vizinho muito familiar). = ÍNTIMO

3. Que não tem grande formalidade, nem grandes adornos (ex.: ambiente familiar; convívio familiar). = HABITUAL, SEM-CERIMÓNIA, SIMPLES, USUAL

4. Que já foi visto, ouvido ou conhecido antes (ex.: cara familiar; conceito familiar; nome familiar).

5. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Que é usado em família ou em ambiente de intimidade ou informalidade (ex.: linguagem familiar; registo familiar). = INFORMAL


nome masculino

6. Pessoa da família.

7. Pessoa com a qual há intimidade ou grande proximidade. = ÍNTIMODESCONHECIDO, ESTRANHO

8. Pessoa que presta serviços domésticos. = CRIADO, EMPREGADO

9. [Religião] [Religião] Confrade de comunidade religiosa.


familiar do Santo Ofício

[História religiosa] [História religiosa]  Oficial que prendia as vítimas da Inquisição.

etimologiaOrigem etimológica:latim familiaris, -e.

familiarmentefamiliarmente


Dúvidas linguísticas



Existe a palavra responsível?
A palavra responsível não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, sendo formada a partir da aposição do sufixo -ível à raiz latina respons-, do vocábulo responsum, que significa “resposta”. Embora o adjectivo responsível tenha algumas ocorrências em corpora e motores de pesquisa da Internet, o adjectivo responsivo, que partilha do mesmo significado (a que poderá aceder, seguindo a hiperligação), encontra-se dicionarizado, estando o seu uso mais difundido.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.