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familiar

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familiarfamiliar
( fa·mi·li·ar

fa·mi·li·ar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo a família (ex.: laços familiares; problema familiar). = CASEIRO, DOMÉSTICO

2. Que estabelece ou com que se estabelece uma relação de intimidade (ex.: vizinho muito familiar). = ÍNTIMO

3. Que não tem grande formalidade, nem grandes adornos (ex.: ambiente familiar; convívio familiar). = HABITUAL, SEM-CERIMÓNIA, SIMPLES, USUAL

4. Que já foi visto, ouvido ou conhecido antes (ex.: cara familiar; conceito familiar; nome familiar).

5. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Que é usado em família ou em ambiente de intimidade ou informalidade (ex.: linguagem familiar; registo familiar). = INFORMAL


nome masculino

6. Pessoa da família.

7. Pessoa com a qual há intimidade ou grande proximidade. = ÍNTIMODESCONHECIDO, ESTRANHO

8. Pessoa que presta serviços domésticos. = CRIADO, EMPREGADO

9. [Religião] [Religião] Confrade de comunidade religiosa.


familiar do Santo Ofício

[História religiosa] [História religiosa]  Oficial que prendia as vítimas da Inquisição.

etimologiaOrigem etimológica:latim familiaris, -e.
familiarfamiliar

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Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




Agradecia que me esclarecessem em que categoria gramatical podemos classificar a locução à espera e qual a melhor forma de dizer: estou à espera de ti ou estou à tua espera.
A locução à espera tem valor de advérbio (ex.: estou à espera há mais de 20 minutos), pelo que se pode classificá-la como uma locução adverbial.

Em relação à segunda questão, que diz respeito à locução prepositiva à espera de, de acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Lindley Cintra e Celso Cunha (p. 327), existem em português certas locuções prepositivas que permitem a substituição do pronome oblíquo tónico (neste caso, o pronome ti), quando antecedido da preposição de, pelo pronome possessivo correspondente (neste caso, o pronome tua). Assim sendo, ambas as construções devem ser consideradas correctas, à semelhança de casos como em frente de ti / à tua frente, em favor de ti / em teu favor ou à mercê de ti / à tua mercê.