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FILO

A forma FILOpode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de filarfilar], [elemento de composição] ou [nome masculino].

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filo-1filo-1


elemento de composição

Exprime a noção de amigo ou afeição (ex.: filotecnia).

etimologiaOrigem etimológica:grego fílos, -ê, -on, amigo, agradável, querido.

-filo1-filo1


elemento de composição

Elemento átono que exprime a noção de afeição ou gosto (ex.: cinófilo).

etimologiaOrigem etimológica:grego fílos, -ê, -on, amigo, agradável, querido.

-filo2-filo2


elemento de composição

Exprime a noção de folha (ex.: hematofilo).

etimologiaOrigem etimológica:grego fúllon, -ou, folha.

filo-2filo-2


elemento de composição

Exprime a noção de folha (ex.: filotaxia).

etimologiaOrigem etimológica:grego fúllon, -ou, folha.

filo-3filo-3


elemento de composição

Exprime a noção de raça, espécie ou tribo (ex.: filogenia).

etimologiaOrigem etimológica:grego fulê, -ês, raça, tribo, classe.

filofilo
( fi·lo

fi·lo

)


nome masculino

1. [Biologia] [Biologia] Cada uma das grandes divisões de um reino, que agrupam classes de organismos vivos.

2. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Grande grupo de línguas com suposta origem comum.

etimologiaOrigem etimológica:latim científico Phylum, do grego fulê, -ês, raça, tribo, classe.

iconeConfrontar: filho, filó, fio.
filarfilar
( fi·lar

fi·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Agarrar à força.

2. Segurar com os dentes.

3. Prender.

4. [Náutica] [Náutica] Aproar (a embarcação) ao vento.

5. Roubar.

6. [Brasil] [Brasil] Seguir de maneira dissimulada.

7. [Brasil] [Brasil] Namoriscar à distância.

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pedir algo emprestado, geralmente sem intenção de devolver; obter gratuitamente (ex.: filar cigarros). [Equivalente no português de Portugal: cravar.]


verbo pronominal

9. Agarrar-se com os dentes.

10. [Figurado] [Figurado] Agarrar-se, segurar-se.


verbo intransitivo

11. [Brasil] [Brasil] Ser aceite ou admitido.


verbo transitivo e intransitivo

12. [Brasil] [Brasil] Espreitar, vigiar.

FILOFILO

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Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).