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Espinha

A forma Espinhapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de espinharespinhar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de espinharespinhar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
espinhaespinha
( es·pi·nha

es·pi·nha

)


nome feminino

1. [Anatomia] [Anatomia] Nome comum a todas as saliências ósseas alongadas do corpo humano.

2. [Anatomia] [Anatomia] O mesmo que espinha dorsal.

3. [Ictiologia] [Ictiologia] Parte óssea dos peixes.

4. Erupção cutânea com acumulação de secreção.

5. Instrumento com que se abre o rego por onde há-de escorrer o metal em fusão.

6. Peça a que prende a cadeia de suspensão de certas peças de artilharia.

7. [Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Cuidado; angústia, inquietação; remorso; motivo de malquerença; agravo.

8. Pessoa muito magra.

9. [Popular] [Popular] Punhal.


espinha de remate

Linha formada pelo cruzamento dos fios ou linhas na passagem da cosedura de um caderno para outro, na cabeceira e no pé.

espinha carnal

Furúnculo pequeno.

espinha dorsal

[Anatomia] [Anatomia]  Série de vértebras articuladas ao longo do corpo dos animais. = COLUNA VERTEBRAL

na espinha

Muito magro.

Muito pobre.

sem espinhas

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Com facilidade ou sem motivo para contestação ou polémica (ex.: arbitragem sem espinhas; vitória sem espinhas; a bola entrou sem espinhas; venceu sem espinhas).

ter espinha por

Ter razões de queixa de uma pessoa.

trazer uma espinha atravessada na garganta

Ter uma preocupação grave.

etimologiaOrigem etimológica:latim spina, -ae, espinho, pico, espinheiro, espinha de peixe, espinha dorsal, costas, palito.

espinharespinhar
( es·pi·nhar

es·pi·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Picar, ferir (com espinhos).

2. Dar forma espinhada a.

3. [Figurado] [Figurado] Incomodar; irritar.


verbo pronominal

4. Melindrar-se, ofender-se, mostrar-se ressentido.

EspinhaEspinha

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.