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Demais

A forma Demaispode ser[advérbio], [conjunção coordenativa], [nome masculino plural], [nome masculino], [preposição], [quantificador existencial e pronome indefinido de dois géneros e dois números] ou [quantificador existencial e pronome indefinido].

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demaisdemais
( de·mais

de·mais

)


advérbio

1. A acrescentar ao que acaba de ser dito (ex.: o hotel tem óptimas instalações; demais, está preparado para receber deficientes). = ADEMAIS, ALÉM DISSO

2. Para além da medida ou da intensidade considerada normal; em demasia ou em excesso. [Nota: no português de Portugal, é recomendada a locução "de mais".]


quantificador existencial e pronome indefinido

3. Acompanhado de artigo, indica o outro ou os outros; restante (ex.: os utentes da biblioteca devem falar baixo apenas se necessário e sem perturbar os demais; nós e os demais presentes fomos testemunhas).


demais a mais

O mesmo que de mais a mais.

por demais

O mesmo que por de mais.

etimologiaOrigem etimológica:de + mais.

Ver também resposta à dúvida: de mais / demais.
maismais


advérbio

1. Em maior quantidade.

2. Em maior grau.

3. Outra vez.

4. Antes, melhor, preferentemente.

5. Além.

6. Em construções negativas, indica fim ou limite de determinada acção (ex.: não discutam mais).

7. Ainda.


quantificador existencial e pronome indefinido de dois géneros e dois números

8. Maior quantidade.


nome masculino

9. O resto, o restante (ex.: do mais não queremos falar; o importante é a saúde, o mais não importa).

10. Maior quantidade ou maior quantia.

11. Outra coisa.


nome masculino plural

12. Os outros.


conjunção coordenativa

13. Usa-se para indicar adição (ex.: dois mais dois são quatro). = E


preposição

14. [Informal] [Informal] Com (ex.: saiu mais os miúdos para passear).SEM


a mais

Em quantidade superior; acima de (ex.: a obra custou 4 milhões a mais do que o previsto).A MENOS

até mais

Fórmula de despedida que o locutor dirige a alguém que pretende reencontrar brevemente. = ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS VER

de mais

[Portugal] [Portugal] Para além da medida ou da intensidade considerada normal; em demasia ou em excesso. [No português do Brasil, escreve-se aglutinadamente: "demais".]

de mais a mais

Para além do que foi dito anteriormente; ainda em cima.

mais ou menos

Aproximadamente.

Nem bem nem mal, podendo exprimir dúvida ou hesitação.

por de mais

Debalde, inutilmente.

Em demasia ou em excesso.

etimologiaOrigem etimológica:latim magis.

iconeConfrontar: mas; más, feminino plural de mau.
Ver também resposta à dúvida: de mais / demais.
DemaisDemais

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.