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Côa

A forma Côapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de coarcoar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de coarcoar] ou [nome feminino].

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côacoa1côacoa1
|ô| |ô| |ô| |ô|
( cô·a co·a

cô·a

co·a

)


nome feminino

1. Acção de coar. = COAÇÃO

2. Porção de líquido coado.

3. [Brasil] [Brasil] Nata que coalha à superfície do leite tépido ou quente.

4. Erário.

5. Grande riqueza.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de coar.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: coa.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: côa.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:coa.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: côa.
côacoa2côacoa2
|ô| |ô| |ô| |ô|
( cô·a co·a

cô·a

co·a

)


nome feminino

1. [Antigo] [Antigo] Cauda.

2. [Regionalismo] [Regionalismo] [Pesca] [Pesca] Cabo para ligar redes de pesca.


à côa

[Regionalismo] [Regionalismo] Grito para avisar da presença de lobos.

etimologiaOrigem etimológica:latim coda, -ae, cauda, rabo.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: coa.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: côa.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:coa.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: côa.
coarcoar
( co·ar

co·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer passar por um coador ou filtro, filtrar.

2. Passar através de fendas, de orifícios.

3. Fazer passar o metal fundido para dentro de um molde.

4. Destilar; fundir.


verbo intransitivo

5. Entrar suavemente, a pouco e pouco.


verbo pronominal

6. Penetrar, vencendo obstáculos.

7. [Figurado] [Figurado] Insinuar-se.

Confrontar: soar.

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Dúvidas linguísticas



Uma frase poderá conter parênteses no fim da mesma? Exemplo: Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado (ou será um novo mês? Ficará talvez entre Fevereiro e Março).
Os parênteses são sinais gráficos - podem ser curvos "( )", rectos "[ ]" ou angulares "<>" - utilizados sobretudo para delimitar palavras, locuções ou frases intercaladas ou suprimidas, sem que a estrutura sintáctica seja alterada. Por este motivo, ao utilizar uma sequência dentro de parênteses, a pontuação da frase deverá ser a mesma que existiria sem o uso desses sinais gráficos.

O exemplo que nos fornece não é muito claro, mas quando o que se pretende intercalar corresponde a uma ou mais frases completas, estas poderão estar integradas na frase que não está entre parênteses (mantendo a pontuação de uma frase dependente e sem uso de maiúsculas iniciais): Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado (ou será um novo mês?).

Se, no entanto, houver mais do que uma frase dentro dos parênteses, deverão ser respeitadas dentro dos parênteses as regras gerais de pontuação, com uso de maiúsculas a seguir a um ponto final ou, no caso do exemplo, a um ponto de interrogação: Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado (ou será um novo mês? Ficará talvez entre Fevereiro e Março?).

A informação poderá, por outro lado, surgir isolada fora dessa frase, com a respectiva pontuação e uso de maiúsculas; este parece ser o procedimento preferencial no caso de frases como a do exemplo referido, em que não parece haver nexo muito forte entre a frase imediatamente anterior e a(s) frase(s) entre parênteses: Deve haver falta de correctores ortográficos no mercado. (Ou será um novo mês? Ficará talvez entre Fevereiro e Março?)




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).