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árvore-da-vida

A forma árvore-da-vidapode ser[nome feminino] ou [nome].

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árvore-da-vidaárvore-da-vida
árvore-da-vida


nome

etimologiaOrigem etimológica: árvore + da + vida.
icone(A definição desta palavra estará disponível brevemente. Envie comentários ou sugestões para dicionario@priberam.pt)
árvoreárvore
( ár·vo·re

ár·vo·re

)
Imagem

BotânicaBotânica

Vegetal de tronco lenhoso cujos ramos só saem a certa altura do solo.


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Vegetal de tronco lenhoso cujos ramos só saem a certa altura do solo.Imagem

2. Qualquer representação ou esquematização que, pelas suas ramificações, lembre uma árvore. = DENDROGRAMA

3. [Mecânica] [Mecânica] Peça ou elemento de uma máquina que tem montados sobre si outros elementos para a transmissão de potência ou de movimento.

4. [Marinha] [Marinha] Mastro completo de navio.

5. [Linguagem poética] [Linguagem poética] Navio.


árvore da cruz

A Cruz de Cristo.

árvore da Liberdade

A Liberdade (considerada como garantia do cidadão).

árvore da vida

Ramificação do cerebelo.

árvore de fogo

Peça de pirotecnia.

árvore de Natal

Árvore ou arbusto, natural ou artificial, que no Natal se ornamenta com enfeites.Imagem

árvore genealógica

Desenho em forma de árvore, que representa a descendência de uma família.

etimologiaOrigem etimológica: latim arbor, -oris.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:álea, aleia, arboreto, arvoredo, bosque, floresta, mata, pomar.
árvore-da-vidaárvore-da-vida

Auxiliares de tradução

Traduzir "árvore-da-vida" para: Espanhol Francês Inglês

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Se entre vogais s vale z, o porquê de cozinha e certeza se escreverem com z e não s e o porquê de casa se escrever com s e não com z? Porquê, por exemplo, vaso, casinha, casita, vasito com s entre duas vogais e porquê, por exemplo, leãozinho, leãozito, cãozinho?
A ortografia do português, como a ortografia de qualquer língua, é um conjunto de regras convencionadas e artificiais que procuram reflectir o sistema fonológico e morfológico da língua, em muitos casos com invocação de motivos etimológicos, desconhecidos da maioria dos utilizadores da língua. Por este motivo, são normalmente os utilizadores da língua que mais lêem e escrevem quem melhor domina a ortografia, por desenvolverem uma memória e uma prática ortográfica.

A ortografia portuguesa só começou a ter alguma estabilidade a partir do final do séc. XIX, com o início das reformas ortográficas. A instabilidade anterior a esta altura poderá facilmente ser verificada em textos antigos, em dicionários etimológicos ou em dicionários com formas históricas, como o Dicionário Houaiss (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). Poderá verificar, por exemplo, que a grafia de casa se encontra atestada como casa em 1221, como quasa, em 1278, como caza, em 1352 ou como cassa, no séc. XIV. Este é apenas um exemplo, mas é possível encontrar casos afins, até no séc. XX, de grafias que nos parecerão muito estranhas, atendendo à ortografia actual, fixada sobretudo a partir da década de 40 do séc. XX, com o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu e com o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil.

A juntar a estes factores, e também decorrente deles, há o facto de a relação entre os sinais gráficos (as letras) e os sons por eles representados não serem unívocos. Para uma letra (ex.: s) pode então haver várias pronúncias (ex.: [s] em sal, [z] em casa, [S] em cais, [Z] em mesmo) e para um som (ex.: [s]) pode haver várias grafias (ex. sal, massa, macio, coçar, trouxe). Apesar do que foi dito anteriormente, há ortografias que decorrem de processos regulares de derivação etimológica, em muitos casos a partir do latim. Desta forma, o facto de a letra -s- se pronunciar [z] em contextos intervocálicos não invalida que a letra -z- possa ocorrer nesses mesmos contextos, por motivos etimológicos, sobretudo ligados à transformação, na passagem do latim ao português, de consoantes oclusivas latinas (o -c- latino tinha valor de [k]) em consoantes sibilantes antes das letras -e- e -i- (ex.: gallicia > galiza; judiciu(m) > juízo; luce(m) > luz; minacia > ameaça). Este fenómeno, designado assibilação, é comum a várias línguas neolatinas (ex.: judiciu(m) > judicieux [francês], juicio [espanhol]; minacia > menace [francês], amenaza [espanhol]).

Os últimos exemplos apresentados na dúvida colocada são diminutivos e apresentam dois sufixos distintos apostos à palavra ou ao radical. Nos casos de cão > cãozinho e de leão > leãozinho, leãozito, são utilizados os sufixos -zinho ou -zito. Nos casos de casa > casinha, casita e de vaso > vasito, aos radicais de cada uma das palavras foram acrescentados os sufixos -inho ou -ito e o -s- que aparece nestas palavras pertence ao radical e não ao sufixo diminutivo. Sobre os sufixos diminutivos, consulte ainda a resposta diminutivos (I).