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vulgaríssimas

A forma vulgaríssimasé [derivação feminino plural de vulgarvulgar].

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vulgar1vulgar1
( vul·gar

vul·gar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Do vulgo, da plebe.

2. Baixo, ínfimo, ordinário.

3. Que não tem nada que o faça destacar-se. = COMUM, FREQUENTE, INCONSPÍCUO, TRIVIALCONSPÍCUO, EXTRAORDINÁRIO, RARO

4. Reles, de nenhum valor.

5. Que se encontra facilmente ou em muitos lugares. = COMUM, ORDINÁRIO, TRIVIAL, USUALINVULGAR, RARO

6. Que não se distingue dos seus congéneres.

7. Que não se recomenda por nenhum carácter de nobreza ou de distinção.


nome masculino

8. O vulgo, o populacho.

9. O que é costume.

10. Língua de um povo na época presente.


fora do vulgar

Que tem características próprias ou únicas; que não se encontra facilmente (ex.: decoração fora do vulgar; inteligência fora do vulgar). = ORIGINALBANAL

vulgar da gente

O mesmo que vulgar dos homens.

vulgar de Lineu

Que ou o que é fácil de encontrar (ex.: isto é para o freguês vulgar de Lineu; uma tese vulgar de Lineu; o texto não passa de um vulgar de Lineu, sem qualquer originalidade).

vulgar dos homens

O que é considerado comum entre as pessoas.

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgaris, -e.
vulgar2vulgar2
( vul·gar

vul·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Tornar conhecido do público. = DIVULGAR, VULGARIZAR

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgo, -are, espalhar entre o povo, propalar, propagar, publicar.


Dúvidas linguísticas



Na frase "aja como homem e pense como mulher", devo usar aja ou haja de agir? Qual é o correto?
Na frase que menciona, Aja como homem e pense como mulher, o termo correcto é aja, forma verbal (3ª pessoa do singular do imperativo, podendo também ser 1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil]) de agir. É uma forma homófona, i.e., lê-se da mesma maneira mas escreve-se de modo diferente de haja, forma verbal (1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil] e 3ª pessoa do singular do imperativo) de haver. Para as distinguir, talvez seja útil ter presente que pode substituir a forma aja (do verbo agir) por actue – “Aja/actue como um homem e pense como uma mulher” – e a forma haja (do verbo haver) por exista – “Haja/exista paciência!”.



Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.