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varita

A forma varitaé [derivação feminino singular de varavara].

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varavara
( va·ra

va·ra

)


nome feminino

1. Haste de árvore ou de arbusto.

2. Pau comprido e fino.

3. Varal.

4. Pau grosso ou viga que se avança na parte anterior do carro e ao qual se jungem os bois.

5. Haste do pendão.

6. Chibata; báculo; cajado.

7. Pau que serve de insígnia a juízes e vereadores.

8. Insígnia que empunha o juiz de confraria ou de irmandade.

9. Cada uma das hastes do pálio.

10. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Cada uma das circunscrições em que se dividem as comarcas de Lisboa e Porto e à qual preside um juiz de direito.

11. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Cargo ou funções de juiz.

12. Tufão ou furacão no mar das Índias, geralmente em Setembro ou Outubro.

13. [Figurado] [Figurado] Poder, jurisdição.

14. Punição, castigo.

15. Conjunto de porcos. = PIARA, PORCADA

16. Antiga medida de comprimento, equivalente a 1,10 m.

17. [Por extensão] [Por extensão] Medida, bitola.

18. [Calão] [Tabuísmo] Órgão sexual masculino. = PÉNIS


tremer como varas verdes

Tremer muito com medo.

vara de condão

Pequena vara, associada a poderes mágicos ou maravilhosos, que é acessório de prestidigitadores, fadas, feiticeiros e afins; varinha de condão.

vara de lagar

Tronco de árvore a prumo que espreme a azeitona.



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Qual o superlativo absoluto sintético do adjectivo maníaco?
Como é referido na resposta superlativos eruditos, o grau superlativo absoluto sintético é geralmente formado pela adjunção do sufixo -íssimo ao adjectivo. Em alguns casos, são necessárias as devidas adequações ortográficas para manter as características fonéticas do adjectivo no grau normal. Por analogia com outros adjectivos terminados em -aco (ex.: fraco - fraquíssimo; velhaco - velhaquíssimo), o superlativo absoluto sintético de maníaco parece ser maniaquíssimo. Os adjectivos terminados em -aco, tal como os terminados em -eco (ex.: seco - sequíssimo), formam este superlativo com adequação ortográfica para manter o som /k/ da sílaba final (é de referir que as formas consideradas irregulares advêm da existência de um superlativo latino como, por exemplo, opaco - opacíssimo). Os adjectivos terminados em -ico formam este superlativo geralmente sem manutenção do som /k/ da sílaba final (ex.: público - publicíssimo), embora, por vezes, haja manutenção desse som (ex.: simpático - simpatiquíssimo - simpaticíssimo).