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tomara-que-caia

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tomara-que-caiatomara-que-caiatomara que caia
( to·ma·ra·-que·-cai·a

to·ma·ra·-que·-cai·a

to·ma·ra que cai·a

)
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Brasil, InformalBrasil, Informal

Diz-se de ou peça de roupa feminina, justa ao tronco, que cobre sobretudo o peito, sem alças nem mangas (ex.: vestido tomara-que-caia; esse colar vai bem com um tomara-que-caia). [Equivalente no português de Portugal: caicai.]


adjectivo de dois géneros e dois números e nome masculino de dois númerosadjetivo de dois géneros e dois números e nome masculino de dois números

1. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Diz-se de ou peça de roupa feminina, justa ao tronco, que cobre sobretudo o peito, sem alças nem mangas (ex.: vestido tomara-que-caia; esse colar vai bem com um tomara-que-caia). [Equivalente no português de Portugal: caicai.]Imagem


nome masculino de dois números

2. Sutiã sem alças (ex.: tomara-que-caia com alças removíveis). [Equivalente no português de Portugal: caicai.]

etimologiaOrigem etimológica:tomara + que + forma do verbo cair.

grafiaGrafia no Brasil:tomara que caia.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:tomara que caia.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: tomara-que-caia.
grafiaGrafia em Portugal:tomara-que-caia.
tomara-que-caiatomara-que-caia

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).