PT
BR
Pesquisar
Definições



testáveis

A forma testáveispode ser [masculino e feminino plural de testáveltestável] ou [segunda pessoa plural do pretérito imperfeito do indicativo de testartestar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
testar1testar1
( tes·tar

tes·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Submeter a teste ou experiência (mecanismo, sistema, etc.). = EXPERIMENTAR


verbo transitivo e pronominal

2. Pôr(-se) à prova.

3. Submeter(-se) a avaliação. = AVALIAR

etimologiaOrigem etimológica:teste + -ar.

testar2testar2
( tes·tar

tes·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Deixar em testamento. = LEGAR

2. Adquirir por testamento. = HERDAR

3. [Antigo] [Antigo] Testemunhar, atestar.


verbo intransitivo

4. Fazer testamento.

etimologiaOrigem etimológica:latim testor, -ari, depor, deixar em testamento.

testar3testar3
( tes·tar

tes·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Portugal: Beira, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Tornar testo ou firme. = ENTESAR

etimologiaOrigem etimológica:testo + -ar.

testáveltestável
( tes·tá·vel

tes·tá·vel

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

Que se pode testar (ex.: hipótese testável).

etimologiaOrigem etimológica:testar + -ável.

vistoPlural: testáveis.
iconPlural: testáveis.
testáveistestáveis

Auxiliares de tradução

Traduzir "testáveis" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.