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séries

Será que queria dizer series?

A forma sériesé [feminino plural de sériesérie].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
sériesérie
( sé·ri·e

sé·ri·e

)


nome feminino

1. Sucessão de coisas que se continuam ou que vêm umas após outras. = SEQUÊNCIA

2. Separação de coisas iguais por diferença de data, de cor, de número, etc. = CLASSE, CATEGORIA

3. Cada uma das divisões de uma sequência de objectos classificados.

4. Quantidade considerável de coisas, geralmente umas a seguir às outras (ex.: resolveu uma série de problemas). = ENFIADA, ROSÁRIO

5. [Brasil] [Brasil] Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está na segunda série).

6. [Portugal] [Portugal] [Cinema, Televisão] [Cinema, Televisão] Obra televisiva ou cinematográfica dividida em episódios, cada um com a sua unidade, que são geralmente difundidos com intervalos regulares (ex.: série policial). [Equivalente no português do Brasil: seriado.]

7. [História natural] [História natural] Disposição dos seres pela ordem natural das suas afinidades.

8. [Matemática] [Matemática] Sequência crescente ou decrescente de termos segundo uma lei determinada.

9. [Marinha] [Marinha] Colecção de bandeiras ou objectos que servem para os sinais marítimos.

10. [Química] [Química] Reunião de corpos orgânicos e homólogos.


de série

Que vem incluído no modelo normal (ex.: carro com ar condicionado de série).

em série

Numa grande quantidade para o mesmo modelo (ex.: produção em série).

fora de série

Que é muito original ou de grande qualidade. = EXCEPCIONAL

etimologiaOrigem etimológica:latim series, -ei, conjunto de objectos entrelaçados, encadeamento, ordem.

iconeConfrontar: sere.
sériesséries

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).