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super-armas

A forma super-armaspode ser [feminino plural de armaarma] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de armararmar].

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armararmar
( ar·mar

ar·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Prover de armas.

2. Prover do necessário para se defender.

3. Preparar para a guerra.

4. Preparar (para servir a determinado fim).

5. Deixar aparelho ou dispositivo pronto para funcionar (ex.: armar um mecanismo).DESARMAR

6. Aparelhar.

7. Pôr, dispor.

8. Alistar, equipar.

9. Maquinar; traçar.

10. Fortalecer.

11. Pôr armação em.

12. Acautelar.

13. [Portugal: Beira] [Portugal: Beira] Cuquear, cornear.


verbo intransitivo

14. [Marinha] [Marinha] Ter mastreação e velame.

15. Dispor armadilha. = QUADRAR

16. Fazer preparativos de guerra.


verbo pronominal

17. Abastecer-se de armas. = MUNIR-SE

18. Preparar-se para determinado acontecimento ou para determinada acção. = PRECAVER-SE, PREMUNIR-SE

19. Querer aparentar o que não é (ex.: ele gosta de se armar em conhecedor). = FINGIR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim armo, -are.
Confrontar: aramar.
armaarma
( ar·ma

ar·ma

)


nome feminino

1. [Armamento] [Armamento] Nome genérico de qualquer instrumento ofensivo ou defensivo (ex.: arma contundente; arma militar).

2. Arma portátil de fogo.

3. Meio ou motivo de agredir.

4. Força, poder.

5. [Militar] [Militar] Cada uma das principais divisões do exército.

armas


nome feminino plural

6. A vida militar.

7. [Heráldica] [Heráldica] Brasão; escudo.

8. [Figurado] [Figurado] Proezas; feitos de armas.

9. Travessas que sustentam o alfeizar da serra.

10. Chavelhos.


arma biológica

[Armamento] [Armamento]  Utilização de organismos vivos, como vírus ou bactérias, para provocar doenças ou baixas.

arma branca

[Armamento] [Armamento]  Arma que tem uma lâmina cortante ou perfurante.

arma de fogo

[Armamento] [Armamento]  A que dispara projécteis por meio de explosão.

arma de percussão

[Armamento] [Armamento]  Arma em que o fogo é comunicado à carga por meio da pancada do cão ou outra peça numa cápsula fulminante.

arma nuclear

[Armamento] [Armamento]  Termo genérico que designa qualquer arma que utiliza a energia nuclear (ex.: as armas nucleares compreendem as armas atómicas ou de fissão e as armas termonucleares ou de fusão e podem empregar diversos vectores como bomba de avião, obus, míssil ou foguete).

arma química

[Armamento] [Armamento]  Arma que utiliza substâncias químicas tóxicas para provocar baixas.

arma semiautomática

[Armamento] [Armamento]  Arma que apenas requer a intervenção do atirador para provocar o tiro.

armas falantes

[Heráldica] [Heráldica]  Aquelas cuja peça principal traduz o nome da família.

etimologiaOrigem etimológica:latim arma, -ae.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:armamento, armaria, hoploteca.

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Dúvidas linguísticas



Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).



Na frase: Nós convidámo-vos, o pronome é enclítico, o que obriga à omissão do -s final na desinência -mos ao contrário do que o V. corrector on-line propõe: Nós convidamos-vos, o que, certamente, é erro. Nós convidamos-vos, Nós convidámos-vos, Nós convidamo-vos, Nós convidámo-vos: afinal o que é que está correcto?
A forma nós convidámos-vos encontra-se correcta, tal como é verificado pelo FLiP on-line.

A forma *nós convidámo-vos corresponde a um erro muito frequente dos utilizadores da língua, por analogia com o uso enclítico do pronome nos (como em nós convidámo-nos); apesar de aparentemente semelhantes, estes dois casos correspondem a contextos diferentes que determinaram a grafia actual. Em casos como nós convidámo-nos, estamos perante a terminação da primeira pessoa do plural -mos, seguida do clítico nos; estas duas terminações são quase homófonas, pelo que a língua encontrou uma forma de as dissimilar ou diferenciar, num fenómeno designado “dissimilação das sílabas parafónicas” por Martins de Aguiar, citado por CUNHA e CINTRA na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 318). No caso de nós convidámos-vos não há necessidade de dissimilação, pelo que a grafia deverá incluir o -s final da desinência da primeira pessoa do plural.

Relativamente ao uso dos clíticos e às alterações ortográficas que estes implicam quando se seguem à forma verbal (ênclise), pode dizer-se que não há qualquer alteração ortográfica com os pronomes pessoais átonos que são complemento indirecto (me, te, lhe, vos, lhes), excepto com o pronome nos, que provoca a já referida redução da forma verbal da desinência da primeira pessoa do plural (de *-mos-nos para -mo-nos). A este respeito, veja-se o anexo relativo aos verbos no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) ou 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois (“Collection Bescherelle”, Paris, Hatier, 1993), duas das poucas obras de referência que explicitamente referem este fenómeno.

Em relação aos clíticos de complemento directo (o, a, os as), quando há ênclise apresentam alteração para -lo, la, -los, -las se se seguirem a forma verbal terminada em -r, -s ou -z ou ao advérbio eis, sendo que há redução da forma verbal (ex.: convidá-lo, convidamo-las, di-lo, ei-la), por vezes com necessidade de acentuação gráfica (ver também outra dúvida sobre este assunto em escreve-lo e escrevê-lo). Se a forma verbal terminar em nasal (ex.: convidam, convidaram), o pronome enclítico altera-se para -no, -na, -nos, -nas (ex.: convidam-no, convidaram-nas).

As construções *nós convidamo-vos e *nós convidámo-vos estão então incorrectas, pois não há motivo para retirar o -s à terminação da primeira pessoa do plural quando seguida do clítico vos. No português europeu, as construções nós convidamos-vos e nós convidámos-vos estão ambas correctas, distinguindo-se apenas pelo tempo verbal. A primeira corresponde ao presente do indicativo (ex.: Hoje convidamos-vos para uma visita às grutas) e a segunda ao pretérito perfeito do indicativo (ex.: Ontem convidámos-vos para um passeio de barco).