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sub-programa

A forma sub-programapode ser [masculino singular de programaprograma], [segunda pessoa singular do imperativo de programarprogramar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de programarprogramar] ou [nome].

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subprogramasubprograma
subprograma


nome

etimologiaOrigem etimológica:sub- + programa.
(A definição desta palavra estará disponível brevemente. Envie comentários ou sugestões para dicionario@priberam.pt)
programaprograma
( pro·gra·ma

pro·gra·ma

)


nome masculino

1. Ordem que se há-de observar nos diferentes números de uma festa ou cerimónia pública.

2. Papel que enuncia essa ordem.

3. Condições de um concurso.

4. Enumeração das matérias que se hão-de ensinar num curso.

5. Enumeração dos propósitos de um partido.

6. Delineamento geral dos diversos pontos que se hão-de tratar num trabalho literário.

7. [Por extensão] [Por extensão] Desígnio, projecto.

8. Exposição resumida que um indivíduo ou um partido faz dos seus princípios ou do caminho que se propõe seguir.

9. [Informática] [Informática] Conjunto de instruções, expressões ou dados registados num suporte e necessários para a execução de uma série de determinadas operações, pedidas a um computador.


de programa

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Diz-se de pessoa que presta serviços sexuais mediante pagamento e que é contratada por telefone ou por correio electrónico (ex.: garoto de programa; mulher de programa).

etimologiaOrigem etimológica:latim programma, -atis, do grego prógramma, -atos, ordem do dia, inscrição.
programarprogramar
( pro·gra·mar

pro·gra·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Estabelecer o programa de um cinema, de uma emissão de rádio ou televisão, de um evento, de uma instituição cultural, etc.

2. Estabelecer um plano para fazer algo. = PLANEAR, PLANIFICAR

3. Fornecer instruções a uma máquina ou a um mecanismo para um procedimento automático (ex.: programar a máquina de lavar; programar o alarme).

4. [Informática] [Informática] Dividir o problema entregue ao computador ou ao calculador em instruções codificadas e aceitáveis pela máquina.


verbo transitivo e pronominal

5. Submeter ou submeter-se a uma rotina ou aprendizagem para reagir de determinada maneira.

etimologiaOrigem etimológica:programa + -ar.

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).