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sotamar

sotamarsotamar | n. m.
Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!

so·ta·mar so·ta·mar


(sota- + mar)
nome masculino

Lado ou sentido para onde vão os sedimentos ou a corrente, em relação a um ponto de referência, por oposição a barlamar (ex.: o esporão provocou a acreção da praia a barlamar e a erosão da praia a sotamar).

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Dúvidas linguísticas


Qual é a expressão correcta: ...Em comunicado da Senhora Juiz... ou ...Em comunicado da Senhora Juíza...?
Presentemente, a palavra juiz designa um magistrado do sexo masculino (ex.: O juiz Roberto declarou aberta a sessão) e a palavra juíza designa um magistrado do sexo feminino (ex.: A juíza Margarida mandou evacuar a sala).

A hesitação na utilização do termo masculino juiz para designar um referente feminino (ex.: A juiz Margarida mandou evacuar a sala) resulta do facto de esse cargo ter sido, durante muitos anos, maioritariamente desempenhado por pessoas do sexo masculino, tal como muitas outras profissões (ex.: senador, presidente, ministro, etc.). As palavras designativas destes cargos foram sendo registadas na tradição lexicográfica como substantivos masculinos, reflectindo esse facto.

Porém, à medida que a sociedade em que vivemos se vai alterando, torna-se necessário designar novas realidades, como seja o caso da feminização dos nomes de algumas profissões, decorrente do acesso da população feminina a tais cargos. Por exemplo, as palavras chefe, presidente, comandante passaram a ser usadas e registadas nos dicionários como substantivos comuns de dois, ou seja, com uma mesma forma para os dois géneros, sendo o feminino ou o masculino indicado nos determinantes com que coocorrem, que flexionam em género, consoante o sexo do referente: havia o chefe e passou a haver a chefe (veja-se, a este propósito, a dúvida relativa a capataz). De igual modo, surgiram juízas, deputadas, vereadoras, governadoras, primeiras-ministras, engenheiras, etc. No primeiro caso optou-se por formas invariáveis, no último, por formas flexionáveis. Na origem de um ou de outro processo parece estar a analogia de palavras com a mesma terminação (no caso de juiz, as formas o petiz, a petiza) ou o uso que se vai generalizando.

Pode persistir alguma resistência na aceitação destes termos flexionados. No entanto, a estranheza inicial de uma forma flexionada como juíza ou primeira-ministra tem-se esbatido à medida que estas palavras surgem regularmente na imprensa escrita e falada. Esta mudança da língua é ainda atestada pelas mais recentes obras lexicográficas em língua portuguesa, como sejam o Dicionário de Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que registam o feminino juíza.

Em resultado do que atrás se disse, a expressão mais adequada é Em comunicado da Senhora Juíza.




Estou a rever uma tradução em português do Brasil (devo passar para português de Portugal) e tenho-me deparado com termos como reensaio ou reemissão, entre outros. O que gostaria de saber é se se deverá utilizar aqui um hífen ou não.
O uso do hífen deve seguir o dispostos nos textos legais em vigor para a ortografia portuguesa. O Acordo Ortográfico de 1945, especialmente nas bases XXVIII a XXXII, não faz qualquer referência ao prefixo re-, pelo que, por omissão de especificação, não deverá usar-se hífen com este prefixo, havendo, quando necessário, adaptações para respeitar as regras da ortografia (ex.: re- + ratificar = rerratificar; re- + surgir = ressurgir; re- + hidratar = reidratar). É esta a posição de Rebelo Gonçalves no seu Tratado de Ortografia, integrando o prefixo re- entre os que "não serão, em caso algum, seguidos de hífen".

O Acordo Ortográfico de 1990 preconiza o uso contextual dos prefixos, especificando que o hífen deverá ser usado quando os elementos prefixais terminam com a mesma letra com que se inicia o elemento seguinte ou quando começam pela letra h [cf. o disposto na Base XVI, 1.º, alínea b)]. Nesta regra inserir-se-ia o prefixo re-, mas, como as obras de referência oficiais para o português europeu e para o português do Brasil registam sem hífen as palavras iniciadas com este prefixo (ex.: reedição, reeleger), as ferramentas linguísticas da Priberam (os corretores ortográficos, os conversores, o dicionário, etc.) foram alteradas de maneira a reflectir as opções tomadas por essas obras.

Como esta é uma dúvida muito frequente com outros prefixos (ex.: pre-), o utilizador da língua deve aprender a fazer inferências de regras a partir de outras palavras registadas pela tradição lexicográfica portuguesa. Assim, em casos como reensaio ou reemissão, será pertinente procurar em dicionários portugueses outras palavras com o prefixo re- seguido da letra e. No Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, por exemplo, se fizer esta pesquisa escrevendo ree* (que corresponde ao início da palavra seguido de quaisquer caracteres), poderá verificar que há um largo conjunto de palavras que têm o mesmo contexto ortográfico, o que indica que estas palavras estarão assim bem formadas. Se, por outro lado, pesquisar re-e*, não encontrará nenhuma outra palavra registada com o mesmo contexto ortográfico, o que poderá indicar que as grafias re-ensaio ou re-emissão estariam incorrectas.

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Palavra do dia

pri·mei·ro·-ca·va·lhei·ro pri·mei·ro·-ca·va·lhei·ro


nome masculino

Marido ou companheiro de governante, geralmente de presidente.

Plural: primeiros-cavalheiros.Plural: primeiros-cavalheiros.
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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/sotamar [consultado em 30-05-2023]