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sobre-loja

A forma sobre-lojapode ser [feminino singular de lojaloja], [masculino e feminino plural e singular antropónimo de lojaloja] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
sobrelojasobreloja
|ó| |ó|
( so·bre·lo·ja

so·bre·lo·ja

)


nome feminino

Pavimento, geralmente de pé-direito baixo, que fica entre a loja ou rés-do-chão e o primeiro andar.

etimologiaOrigem etimológica:sobre- + loja.

lojaloja
|ó| |ó|
( lo·ja

lo·ja

)


nome feminino

1. Estabelecimento de venda ou de comércio (ex.: loja de brinquedos).

2. Piso ao nível ou quase ao nível da rua.

3. Piso térreo de uma habitação que serve para armazenamento ou para apoio às actividades agrícolas (ex.: a loja está cheia de tralha; a enxada está na loja).

4. Templo maçónico (ex.: a maçonaria local possui lojas em vários municípios).


desamparar a loja

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Sair depressa de um lugar.

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Deixar de importunar alguém (ex.: disse para lhe desampararem a loja).

fechar a loja

Abandonar o comércio.

Encerrar uma actividade.

loja de conveniência

Estabelecimento comercial que vende diversos bens de consumo imediato e que tem geralmente horário prolongado.

loja de miudezas

Loja que vende materiais usados na costura e enfeites de vestuário, como fitas, linhas ou botões (ex.: no local funcionava antes uma loja de miudezas).

loja de modas

Aquela em que se vendem artigos de vestuário e de adorno.

loja maçónica

Grupo de franco-mações presididos por um venerável.

Local onde se reúne um grupo de franco-mações.

não tarda uma loja de barbeiro

Expressão usada para indicar que algo é ou será muito rápido.

etimologiaOrigem etimológica:francês loge.

sobre-lojasobre-loja

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).