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simplíssima

A forma simplíssimaé [ de simplessimples].

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simplessimples
( sim·ples

sim·ples

)


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

1. Que não resulta da junção de vários elementos ou de várias partes; que tem apenas um elemento ou constituinte. = INCOMPLEXO, SINGELOCOMPLEXO, COMPOSTO

2. Que se faz ou resolve com facilidade; que não implica dificuldade (ex.: era um brinquedo muito simples de construir). = DESCOMPLICADO, FÁCIL, ELEMENTARCOMPLEXO, COMPLICADO, DIFÍCIL

3. Que não tem muitos ornatos ou enfeites (ex.: decoração simples). = DESPOJADO, DESPRETENSIOSO, DISCRETO, SINGELOPESADO

4. Que não demonstra luxo ou ostentação (ex.: os pais levavam uma vida simples). = HUMILDE, MODESTO, SÓBRIOFAUSTOSO, LUXUOSO

5. De fácil interpretação ou que não tem muitos significados (ex.: discurso simples; gesto simples). = CLAROCOMPLEXO, ENIGMÁTICO, OBSCURO

6. Que não tem misturas (ex.: prefere o licor simples ou com gelo?). = NATURAL, PURO

7. Que é aquilo que aparenta; que mostra naturalidade (ex.: pessoa simples). = GENUÍNO, NATURAL, PURO

8. Que não tem outras interpretações, especificações ou complexidades; que não é mais do que aquilo que é (ex.: era mais do que um simples coleccionar de experiências; tudo começou por uma simples coincidência). [Usa-se geralmente antes de nome.] = MERO, PURO

9. Que não tem nada que o faça destacar ou distinguir (ex.: eu sou um simples trabalhador). [Usa-se geralmente antes de nome.] = COMUM, MERO, NORMAL, ORDINÁRIO, TRIVIAL, VULGAREXTRAORDINÁRIO, INCOMUM

10. Que mostra ingenuidade ou credulidade; que não tem malícia. = CÂNDIDO, CRÉDULO, INGÉNUO, INOCENTE, SINGELOESPERTO, LADINO, MALICIOSO

11. [Botânica] [Botânica] Que não tem o limbo dividido (ex.: folhas simples).COMPOSTO

12. [Gramática] [Gramática] Que se conjuga sem um verbo auxiliar (ex.: futuro simples; tempo simples).COMPOSTO

13. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Que tem apenas um núcleo ou uma oração (ex.: frase simples; sujeito simples).COMPOSTO


nome de dois géneros e de dois números

14. Pessoa humilde ou ignorante.

15. [Informal] [Informal] [Construção] [Construção] Armação, geralmente de madeira, para molde e suporte na construção de arco ou abóbada. = CIMBRE

vistoSuperlativo: simplicíssimo.
etimologiaOrigem etimológica:latim simplex, -icis, que não é duplo, singelo, só, único, que não é complicado, sincero.
iconSuperlativo: simplicíssimo.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").




Trabalho com luteria ou luteraria? Encontrei os dois no Aurélio em edições diferentes, mas qual eu uso?
Será lutheria? Mas isto é português, italiano ou francês?
Outra dúvida: escrevo arte lutérica ou luterárica?
É muito comum utilizar-se o galicismo lutherie para designar a profissão de luthier.

No entanto, e como já estão atestadas alternativas aportuguesadas daquele estrangeirismo, é sempre preferível optar pelas formas que seguem as normas da ortografia portuguesa. Uma vez que luteria é a forma que mais se aproxima do seu étimo (lutherie), deve ter uso preferencial, i.e., deverá optar por usar luteria em vez de luteraria.

Ambos os adjectivos (lutérico e luterárico) são possíveis, apesar de nenhum deles ter registo em dicionários e léxicos da língua portuguesa. No entanto, e uma vez que lutérico é a forma que deriva de luteria, essa deverá ser a preferencial.