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sensibilíssimo

A forma sensibilíssimoé [derivação masculino singular de sensívelsensível].

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sensívelsensível
( sen·sí·vel

sen·sí·vel

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Dotado de sensibilidade.INSENSÍVEL

2. Que recebe facilmente as impressões ou sensações externas (ex.: pele sensível ao sol).INSENSÍVEL

3. Que é do domínio dos sentidos (ex.: mundo sensível).

4. Que se nota ou percebe facilmente (ex.: movimento sensível; mudança sensível). = PERCEPTÍVEL, SENTIDOIMPERCEPTÍVEL, INSENSÍVEL

5. [Figurado] [Figurado] Que experimenta facilmente emoções ou impressões morais. = EMOTIVO, SUSCEPTÍVELFRIO, IMPASSÍVEL, INCOMPASSIVO, INDOLENTE, INSENSÍVEL

6. Que pode ofender ou provocar embaraço (ex.: assunto sensível). = DELICADO, MELINDROSO

7. Que mostra compaixão ou que partilha a dor alheia. = COMPADECIDO, COMPASSIVO, CONDOÍDO, CONDOLENTE, SOLIDÁRIODESPIEDADO, FRIO, IMPIEDOSO, IMPASSÍVEL, INCOMPASSIVO, INDOLENTE, INSENSÍVEL

8. Que produz dor. = DOLOROSOINDOLOR

9. Que acusa diferenças ou variações muito pequenas ou ao mínimo contacto (ex.: alarme sensível; balança sensível; instrumento sensível).

10. Que se danifica facilmente (ex.: material sensível; pele sensível). = DELICADO, FRÁGILROBUSTO

11. [Botânica] [Botânica] Diz-se da planta cujas folhas ou flores dão indícios de sensibilidade.


adjectivo de dois géneros e nome masculinoadjetivo de dois géneros e nome masculino

12. [Filosofia] [Filosofia] Que ou o que só pode ser compreendido pelos sentidos e não pela inteligência, pela razão (ex.: intuição sensível ou empírica; o Sol pertence ao domínio do sensível).INTELIGÍVEL

vistoPlural: sensíveis.
etimologiaOrigem etimológica:latim sensibilis, -e.
iconPlural: sensíveis.


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Há uma espécie de competição na qual são realizadas três provas de três diferente esportes e que recebe o nome de triátlon. Qual seria a definição para uma competição com dois esportes distintos: diátlon ou biátlon?
Como pode constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, uma competição que reúne duas provas distintas pode ser referida como diatlo, diátlon, biatlo ou biátlon. Estas duas últimas formas são consideradas hibridismos, uma vez que o elemento de formação bi- é de origem latina (bis, que significa “duas vezes”) e -atlo/-átlon é de origem grega (áthlon, que significa “prova desportiva”). Os hibridismos são geralmente desaconselhados pelos gramáticos, daí que as formas diatlo e diátlon sejam consideradas preferenciais, uma vez que o elemento compositivo di- é, tal como -atlo/-átlon, de origem grega.