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riscada

A forma riscadapode ser [feminino singular de riscadoriscado], [feminino singular particípio passado de riscarriscar] ou [nome feminino].

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riscadariscada
( ris·ca·da

ris·ca·da

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de riscar. = RISCADURA

2. [Ornitologia] [Ornitologia] Pássaro (Serinus serinus) da família dos fringilídeos, de pequeno porte, dorso e flanco riscados, com cabeça e peito amarelados. = AMARELINHA, MILHEIRA, SERENO, SEREZINO, SERZINO

etimologiaOrigem etimológica:feminino de riscado.

riscarriscar
( ris·car

ris·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer riscos em. = ESTRIAR, LISTRAR, RAIAR, RAJAR

2. Apagar com riscos.

3. Marcar; delinear.

4. Eliminar.

5. Traçar.

6. Excluir; suprimir; expungir.


verbo intransitivo

7. Perder a amizade, ser excluído das relações de.

8. [Popular] [Popular] Travar luta; brigar.


verbo pronominal

9. Apagar-se; excluir-se; sumir-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim reseco, -are, cortar, talhar.

riscadoriscado
( ris·ca·do

ris·ca·do

)
Imagem

Que tem linhas paralelas horizontais impressas, próprias para escrever.


adjectivoadjetivo

1. Que se riscou.

2. Que tem riscos.

3. Que tem linhas paralelas horizontais impressas, próprias para escrever.Imagem = PAUTADO

4. Expulso.


nome masculino

5. Tecido, geralmente de algodão ou de linho, com riscos de cor diferente.

6. Conjunto de traços paralelos próprios para escrever. = PAUTADO

7. [Agricultura] [Agricultura] Variedade de pêro.

8. [Viticultura] [Viticultura] Casta de uva.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de riscar.

riscadariscada

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).