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ribeirinha

A forma ribeirinhapode ser [derivação feminino singular de ribeiraribeira], [feminino singular de ribeirinhoribeirinho], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
ribeirinharibeirinha
( ri·bei·ri·nha

ri·bei·ri·nha

)


nome feminino

1. Diminutivo de ribeira.

2. Riacho; pequeno ribeiro.

ribeirinhas


nome feminino plural

3. [Zoologia] [Zoologia] Aves pernaltas de hábitos aquáticos.

ribeiraribeira
( ri·bei·ra

ri·bei·ra

)
Imagem

Rio de pouco caudal e de pequeno curso.


nome feminino

1. Rio de pouco caudal e de pequeno curso.Imagem

2. Vala cavada pelas águas de enxurrada.

3. [Agricultura] [Agricultura] Terra que durante as cheias esteve coberta pela água.

4. [Agricultura] [Agricultura] Terra que serve de margem a pomar ou vinha.

5. Ínsua.

6. Mercado de peixe junto ao rio.

7. [Antigo] [Antigo] Parte da margem de um rio em que se consertavam os navios ou na qual se punham a seco.

8. [Brasil: Nordeste] [Brasil: Nordeste] Área rural para criação de gado.


estar na fresca ribeira

[Informal] [Informal] Estar bem, despreocupado ou contente.

etimologiaOrigem etimológica: latim riparia, feminino de riparius, -a, -um, que frequenta as margens dos rios, de ripa, -ae, margem.
ribeirinhoribeirinho
( ri·bei·ri·nho

ri·bei·ri·nho

)
Imagem

Situado nas margens de um curso de água (ex.: zona ribeirinha).


nome masculino

1. Pequeno ribeiro.

2. Homem que anda com bestas de carga a transportar areia ou entulho.

3. Moço de recados.


adjectivoadjetivo

4. Que vive ou anda pelos rios ou ribeiras (ex.: ave ribeirinha).

5. Que mora próximo de rio ou ribeira.

6. Situado nas margens de um curso de água (ex.: zona ribeirinha).Imagem = JUSTAFLUVIAL, MARGINAL

etimologiaOrigem etimológica: ribeiro + -inho.
ribeirinharibeirinha

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Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.