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restauração

A forma restauraçãopode ser [derivação feminino singular de restaurarrestaurar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
restauração1restauração1
( res·tau·ra·ção

res·tau·ra·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de restaurar. = RESTAURAMENTO, RESTAURO

2. Restabelecimento; recomposição.

3. Reparação ou conserto de algo que está em mau estado de conservação. = RESTAURO

4. Retorno a uma situação ou estado anterior.

5. [História] [História] Reaquisição da independência nacional.

etimologiaOrigem etimológica: latim restauratio, -onis, renovação.
restauração2restauração2
( res·tau·ra·ção

res·tau·ra·ção

)


nome feminino

[Portugal] [Portugal] [Comércio] [Comércio] Actividade comercial de preparação e fornecimento de refeições em restaurantes e estabelecimentos similares.

etimologiaOrigem etimológica: francês restauration.
restaurarrestaurar
( res·tau·rar

res·tau·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Reparar, restabelecer.

2. Reintegrar ou pôr no estado primitivo.

3. Elevar ao antigo esplendor.

4. Restituir ao poder (uma dinastia, um governo).

5. Reconquistar, reaver.

6. Utilizar técnicas e operações para reparação uma obra de arte ou de uma estrutura arquitectónica.

7. [Encadernação] [Encadernação] Repor o livro encadernado no seu estado primitivo, acertando ou reparando eventuais danos sofridos.


verbo pronominal

8. Restabelecer-se.

etimologiaOrigem etimológica: latim restauro, -are, reparar, refazer.
restauraçãorestauração

Auxiliares de tradução

Traduzir "restauração" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.