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respiráveis

A forma respiráveispode ser [masculino e feminino plural de respirávelrespirável] ou [segunda pessoa plural do pretérito imperfeito do indicativo de respirarrespirar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
respirarrespirar
( res·pi·rar

res·pi·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Aspirar e expelir consecutivamente o ar por meio dos pulmões.

2. Viver.

3. Descansar, parar.

4. Soprar brandamente (o vento).


verbo transitivo

5. Absorver por meio da respiração.

6. Ter o cheiro de, cheirar a.

7. Exprimir, indicar.


verbo transitivo e intransitivo

8. Anelar, desejar com ardor.


nome masculino

9. A respiração; o arfar.

respirávelrespirável
( res·pi·rá·vel

res·pi·rá·vel

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que se pode respirar.

2. Que é adequado à respiração humana (ex.: ar respirável; atmosfera respirável; gás respirável).

3. Que permite a circulação do ar ou facilita a evaporação da transpiração (ex.: tecido respirável).

etimologiaOrigem etimológica:respirar + -ável.

vistoPlural: respiráveis.
iconPlural: respiráveis.
respiráveisrespiráveis

Auxiliares de tradução

Traduzir "respiráveis" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.