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reproduzíramos

A forma reproduzíramosé [primeira pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de reproduzirreproduzir].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
reproduzirreproduzir
( re·pro·du·zir

re·pro·du·zir

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Produzir novamente (ex.: a fábrica está a reproduzir um modelo de 1980).

2. Fazer uma ou mais cópias (ex.: reproduzir uma chave; reproduzir um original). = COPIAR, ESTRESIR, IMITAR

3. Imprimir ou publicar outra vez.

4. Fazer uma descrição de (ex.: o texto reproduz bem o ambiente da época). = DESCREVER, RETRATAR


verbo transitivo e pronominal

5. Dar origem a outro ou outros seres vivos semelhantes (ex.: não é fácil reproduzir esta variedade da planta; os pandas reproduziram-se em cativeiro). = GERAR, MULTIPLICAR, PROCRIAR

6. Fazer acontecer ou acontecer outra vez (ex.: reproduzir comportamentos; não conseguimos reproduzir o erro que o cliente relatou; a cena reproduziu-se dias depois). = REPETIR


verbo transitivo e intransitivo

7. Usar um dispositivo ou um programa para ver ou ouvir uma gravação (ex.: já não tenho nenhum aparelho para reproduzir o CD; não é possível reproduzir este ficheiro; este botão serve para reproduzir aleatoriamente).


verbo pronominal

8. Aumentar em número ou em divulgação (ex.: a informação falsa reproduziu-se de forma viral). = ESPALHAR-SE, MULTIPLICAR-SE, PROLIFERAR, PROPAGAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:re- + produzir.

reproduzíramosreproduzíramos

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Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.