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regera

Será que queria dizer regerá?

A forma regerapode ser [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de regerreger], [segunda pessoa singular do imperativo de regerarregerar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de regerarregerar] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de regerreger].

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regerreger
|ê| |ê|
( re·ger

re·ger

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ter o poder administrativo de um território. = ADMINISTRAR, DIRIGIR, GOVERNAR

2. Ter poder sobre. = DOMINAR

3. Ser professor de. = ENSINAR, LECCIONAR, PROFESSAR

4. Ser o princípio ou critério pelo que se segue o comportamento ou a acção. = DIRIGIR, GOVERNAR, GUIAR, ORIENTAR

5. [Gramática] [Gramática] Ter sob a sua dependência. = SUBORDINAR

6. [Gramática] [Gramática] Exigir (o que se segue) como obrigatório (ex.: esta preposição rege o caso acusativo).


verbo transitivo e intransitivo

7. Exercer a regência de um reino em caso de menoridade ou ausência do rei.

8. [Música] [Música] Guiar com a batuta ou como maestro. = DIRIGIR


verbo pronominal

9. Agir ou comportar-se segundo determinado princípio ou critério (ex.: a empresa rege-se por preocupações ecológicas). = GOVERNAR-SE, GUIAR-SE, ORIENTAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim rego, -ere, dirigir, guiar.
regerarregerar
( re·ge·rar

re·ge·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

Gerar ou gerar-se novamente (ex.: o programa regera o índice periodicamente; o axolote tem grande capacidade de se regerar). = REGENERAR

etimologiaOrigem etimológica:re- + gerar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "regera" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).