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recorde

A forma recordepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de recordarrecordar], [terceira pessoa singular do imperativo de recordarrecordar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de recordarrecordar], [adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números] ou [nome masculino].

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recorderecorde
|rècórde| |rècórde|
( re·cor·de

re·cor·de

)


nome masculino

1. Proeza desportiva oficialmente verificada e que supera tudo o que até então se tinha feito no mesmo género.

2. [Por extensão] [Por extensão] Resultado que supera tudo o que tinha sido já obtido num género qualquer.


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

3. Que ultrapassa o que foi feito; que atinge o máximo das possibilidades (ex.: número recorde; valores recorde).


bater o recorde

Ultrapassar o precedente.

deter um recorde

Ter conseguido estabelecer ou bater um recorde.

estabelecer um recorde

Conseguir aquilo que jamais tinha sido verificado.

em tempo recorde

[Informal] [Informal] Em muito pouco tempo.

etimologiaOrigem etimológica: inglês record.
vistoPlural: recordes.
iconPlural: recordes.
recordarrecordar
( re·cor·dar

re·cor·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer vir à memória. = LEMBRAR, REMEMORARDESLEMBRAR, ESQUECER, OBLITERAR, OLVIDAR


verbo intransitivo

2. [Antigo] [Antigo] Acordar.


verbo pronominal

3. Lembrar-se.

etimologiaOrigem etimológica: latim recordo, -are.
recorderecorde

Auxiliares de tradução

Traduzir "recorde" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.