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quentinha

A forma quentinhapode ser [derivação feminino singular de quentequente] ou [nome feminino].

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quentinhaquentinha
( quen·ti·nha

quen·ti·nha

)


nome feminino

1. [Brasil] [Brasil] Recipiente térmico, geralmente de alumínio ou esferovite, para transportar comida (ex.: saiu do restaurante com duas quentinhas).

2. [Brasil] [Brasil] Comida transportada nesse recipiente.

etimologiaOrigem etimológica: quente + -inha, feminino de -inho.
quentequente
( quen·te

quen·te

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que tem ou transmite calor.

2. Que conserva o calor.

3. Ardente; cálido.

4. Picante; estimulante.

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que se embriagou. = BÊBEDO, EMBRIAGADOSÓBRIO

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Com muita animação (ex.: a festa estava muito quente). = ANIMADO

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Espevitado, irrequieto (ex.: moça quente).


nome masculino

8. A cama.


estar no quente

Estar na cama.

quente ou frio

[Jogos] [Jogos]  Jogo que consiste em dar indicações a alguém relativamente a um objecto escondido através das palavras "quente" (se estiver próximo ou a aproximar-se do objecto) ou "frio" (se estiver afastado ou a afastar-se do objecto).

etimologiaOrigem etimológica: latim calens, -entis.
quentinhaquentinha

Palavras vizinhas



Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.