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quanto a

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quantoquanto
( quan·to

quan·to

)


quantificador interrogativo e pronome interrogativo

1. Que preço.

2. Que número.

3. Que tempo.


quantificador existencial

4. Que grande número de, que grande quantidade de (ex.: quanta saudade tenho tua!).


quantificador relativo

5. O que, aquilo que.


conjunção

6. Usa-se para introduzir o segundo termo, numa comparação de igualdade, antecedido de tão (ex.: o garoto é tão alto quanto o pai; o aprendiz já faz o trabalho tão bem quanto o mestre). = COMO

7. Usa-se numa comparação, antecedido de tão, para indicar igualdade ou equivalência (ex.: este atleta é tão talentoso quanto preguiçoso; leu o texto tão demorada quanto aborrecidamente). = COMO, QUÃO

8. Usa-se para indicar grau ou intensidade numa frase integrante (ex.: narrou quanto foi espantosa a aventura; descobri quanto posso ser assertivo; afirmou quanto está orgulhoso; já lhe disse quanto gosto dele). = O QUANTO

9. Indica grau ou intensidade, em frases exclamativas (ex.: quanto é esperta esta criança!). = QUÃO


o quanto

Usa-se para indicar grau ou intensidade numa frase integrante (ex.: mostrou-lhe o quanto estava desiludida; sei o quanto a equipa esteve empenhada; isto prova o quanto estivemos errados; ninguém sabe o quanto sofreu). = QUANTO

quanto a

Naquilo que se refere ou é relativo a algo ou alguém (ex.: ainda não decidiram nada quanto à data do casamento). = EM RELAÇÃO A, NO QUE DIZ RESPEITO A

Na opinião de (ex.: quanto a mim, Lisboa é uma das cidades mais bonitas).

quanto antes

Sem demora; o mais depressa possível.

quanto mais que

Mormente, principalmente; além de que.

etimologiaOrigem etimológica: latim quantus, -a, -um.
Ver também resposta à dúvida: quando muito / quanto muito.
quanto aquanto a

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).