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provares

A forma provarespode ser [segunda pessoa singular do futuro do conjuntivo de provarprovar] ou [segunda pessoa singular infinitivo flexionado de provarprovar].

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provarprovar
( pro·var

pro·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Estabelecer a verdade de.

2. Indicar, dar provas de.

3. Submeter a prova.

4. Padecer.

5. Comer ou beber em pequena quantidade.

6. Experimentar (uma peça de vestuário) antes de o alfaiate a concluir, para que este lhe corrija os defeitos.

etimologiaOrigem etimológica: latim probo, -are, julgar, apreciar, estimar, aprovar, demonstrar, fazer reconhecer.
provaresprovares

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Traduzir "provares" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Agradeço, se possível, que me esclareçam sobre o significado e origem da palavra "sôbolos", agora tão em voga pelo lançamento da última obra do escritor Lobo Antunes e tão conhecida na expressão primeira de Camões.
A palavra sôbolos corresponde à flexão do masculino plural de sôbolo. Esta é uma forma do português antigo, contracção da preposição sobre com artigo definido antigo lo e pode ter as flexões sôbola, sôbolos, sôbolas, equivalentes, respectivamente, a sobre a, sobre os, sobre as.

É de referir que a recente obra de António Lobo Antunes (Sôbolos Rios Que Vão) retoma o primeiro verso de uma redondilha de Camões que, em algumas edições com actualização gráfica, é por vezes transcrito "Sobre os rios que vão".




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.