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proteger-se

A forma proteger-sepode ser [infinitivo de protegerproteger], [primeira pessoa singular do futuro do conjuntivo de protegerproteger], [primeira pessoa singular infinitivo flexionado de protegerproteger], [terceira pessoa singular do futuro do conjuntivo de protegerproteger] ou [terceira pessoa singular infinitivo flexionado de protegerproteger].

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protegerproteger
|ê| |ê|
( pro·te·ger

pro·te·ger

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Preservar ou preservar-se de mal, de perigo ou de efeitos negativos. = DEFENDER, RESGUARDARDESPROTEGER


verbo transitivo

2. Tomar a defesa de. = APOIAR

3. Dar tratamento especial a. = BENEFICIAR, FAVORECER, PATROCINAR

etimologiaOrigem etimológica:latim protego, -ere, cobrir, abrigar, defender.
proteger-seproteger-se

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Traduzir "proteger-se" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Recentemente encontrei uma palavra escrita de duas maneiras diferentes, ambas referentes a um mamífero conhecido: ouriço-cacheiro e ouriço-caixeiro. Gostaria de saber se está correcto utilizar ambas as representações.
A forma correcta é ouriço-cacheiro, uma vez que esta é a designação de várias espécies de pequenos mamíferos que se enrolam quando pressentem perigo, escondendo-se sob os espinhos. A palavra é composta por justaposição do substantivo ouriço e do adjectivo cacheiro, que significa "que se esconde". A forma *ouriço-caixeiro é incorrecta, como indica o asterisco, e resulta da confusão entre as palavras parónimas (têm pronúncia e grafia semelhantes) cacheiro e caixeiro, sendo esta última um substantivo que designa geralmente uma pessoa que efectua vendas ao público ou uma pessoa que fabrica caixas ou que trabalha com elas.



Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.