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porquê

Será que queria dizer porque?

A forma porquêpode ser[advérbio interrogativo], [nome masculino] ou [preposição].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
porquêporquê
( por·quê

por·quê

)


advérbio interrogativo

1. [Portugal] [Portugal] Por que razão (ex.: fizeste isso porquê? ficaste irritado, mas não percebo porquê).


nome masculino

2. Aquilo que explica ou que está na origem de alguma coisa (ex.: desconhecemos o porquê da recusa; quero lá saber dos porquês das coisas). = CAUSA, MOTIVO, RAZÃO

etimologiaOrigem etimológica:por + quê.

iconeNota: No português do Brasil, como advérbio interrogativo, é usada a locução "por quê".
Confrontar: porque.
Ver também resposta à dúvida: porque / por que, porquê / por quê.
porpor


preposição

1. Designativa de várias relações: modo (ex.: por força), causa (ex.: por doença), meio (ex.: por terra ou por água), tempo (ex.: por um ano), etc.


por que

Introduz frases relativas com verbos regidos pela preposição por seguida do pronome relativo que (ex.: o caminho por que seguiram era íngreme).

[Brasil] [Brasil] Usa-se para questionar a causa de algo (ex.: por que você fez isso? perguntei por que você tinha feito aquilo). [Nota: no português de Portugal, escreve-se aglutinadamente: "porque".]

por quê

[Brasil] [Brasil] Por que razão (ex.: você ficou furioso por quê? você ficou zangado, mas não percebo por quê). [Nota: no português de Portugal, escreve-se aglutinadamente: "porquê".]

iconeConfrontar: pôr.
Ver também resposta à dúvida: porque / por que, porquê / por quê.
porquêporquê

Auxiliares de tradução

Traduzir "porquê" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.