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poesia

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poesiapoesia
( po·e·si·a

po·e·si·a

)


nome feminino

1. Arte de fazer obras em verso.

2. Género de composição poética, geralmente em verso.

3. Conjunto das obras em verso existentes numa língua.

4. Composição poética pouco extensa.

5. Maneira de fazer versos, particular a um autor, a um povo, a uma época, a uma escola literária (ex.: poesia portuguesa; poesia renascentista).

6. Qualidade dos versos.

7. Inspiração.

8. Elevação de ideias.

9. O que desperta o sentimento do belo.


espojar-se pela poesia

[Figurado, Jocoso] [Figurado, Jocoso] Fazer versos malfeitos ou maus versos; ser mau poeta.

poesia concreta

Movimento literário experimental das décadas de 40 e 50 do século XX, em que a disposição tradicional do texto é alterada, tomando formas mais gráficas.

etimologiaOrigem etimológica:latim poesis, -is, do grego poíesis, fabricação, composição, criação.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:parnaso, poemário.
poesiapoesia

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Dúvidas linguísticas



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.



Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.