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pintitos

A forma pintitosé [derivação masculino plural de pintopinto].

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pintopinto
( pin·to

pin·to

)
Imagem

Cria de galinha, recém-nascida ou que ainda tem o corpo coberto de penugem, sem penas.


nome masculino

1. Cria de galinha, recém-nascida ou que ainda tem o corpo coberto de penugem, sem penas.Imagem = PINTAINHO

2. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Criança, geralmente pequena.

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Órgão sexual masculino. = PÉNIS

4. [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe de esqueleto cartilaginoso (Scyliorhinus haeckelii) da família dos ciliorrinídeos, de tamanho médio e pontos negros que cobrem o corpo alongado. = CAÇÃO-PINTO

5. [Numismática] [Numismática] Antiga moeda portuguesa equivalente a 480 réis.


como um pinto

[Informal] [Informal] Muito molhado. = ENCHARCADO

ser pinto

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ser muito fácil. = SER CANJA

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Não ter grande valor.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

iconeConfrontar: ponto.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:pintarada.
pintitospintitos


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.