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pifas

A forma pifasé [segunda pessoa singular do presente do indicativo de pifarpifar].

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pifarpifar
( pi·far

pi·far

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Informal] [Informal] Tirar sorrateiramente o que pertence a outrem (ex.: pifaram-me a carteira). = AFANAR, BIFAR, FANAR, SURRIPIAR


verbo intransitivo

2. [Informal] [Informal] Sofrer avaria; deixar de funcionar (ex.: se o computador pifar, o trabalho está guardado no disco rígido externo). = AVARIAR

3. [Informal] [Informal] Não ser bem-sucedido (ex.: a abordagem economicista pifou). = FALHAR, FRACASSAR

4. [Informal] [Informal] Ficar cansado.

5. [Informal] [Informal] Morrer.


verbo transitivo e intransitivo

6. [Informal] [Informal] Beber demasiado.

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

pifaspifas

Auxiliares de tradução

Traduzir "pifas" para: Espanhol Francês Inglês

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Agradecia que me informassem se a palavra "desmotivante" pode ser ou não utilizada no nosso vocabulário português de Portugal?
Como poderá confirmar no Dicionário Priberam, a palavra desmotivante tem o significado "que desmotiva" e encontra-se correctamente formada (pela aposição do sufixo -ante, muito produtivo em português, ao verbo desmotivar), apesar de não estar registada na maioria dos dicionários.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.