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éclogas

Palavras de Virgílio Éclogas e Geórgicas para exprimir a doçura da vida campestre....


écloga | n. f.

Diálogo pastoril em verso....


eclogito | n. m.

Rocha metamórfica constituída, entre outros minerais, por piroxénio e granada....


ecloguista | n. 2 g.

Autor ou autora de éclogas....


bucólica | n. f.

Poesia pastoril dialogada; écloga....


pastoral | adj. 2 g. | n. f.

Relativo a pastor de animais ou à pastorícia (ex.: actividade pastoral)....


género | n. m.

Agrupamento de seres ou objectos que têm entre si características comuns....


Frase que Virgílio põe nos lábios de Melibeu obrigado a viver no exílio....


Exclamação que Virgílio põe na boca do pastor Melibeu, dirigindo-se ao velho Títiro, que vive rodeado dos seus, na posse tranquila do seu campo; aplica-se a qualquer homem que tem uma velhice feliz....


Passo de Virgílio, em que o poeta, sob o nome do pastor Títiro, conta a outro pastor que obteve de Augusto a restituição do seu património....


Fim de um verso de Virgílio, numa écloga em que dois pastores cantam alternadamente....


Segunda parte de um verso de Virgílio, preconizando que o homem não deve unicamente pensar no presente e em si próprio, mas também no porvir e nos vindouros....


Expressão que Virgílio aplica aos pastores Tírsis e Córidon, ambos naturais da Arcádia e, por conseguinte, hábeis no canto; emprega-se quase sempre ironicamente, falando de duas pessoas que se distinguem pelas mesmas qualidades ou vícios....


Expressão usada para indicar que quando o amor domina verdadeiramente, ele é mais forte que tudo....


Hemistíquio de Virgílio alusivo às propriedades místicas que a Antiguidade atribuía aos números ímpares....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a vossa definição da palavra antropofágico e gostaria também que me dessem um exemplo de como a palavra escatológico pode ser usada com vários sentidos.
O adjectivo antropofágico designa o que é relativo a antropofagia ou a antropófago (cujas definições poderá encontrar no Dicionário da Língua Portuguesa On-line, seguindo as hiperligações) e pode, na maioria dos contextos, ser sinónimo de canibalesco.

O adjectivo escatológico diz respeito a escatologia, mas, atendendo a que esta palavra corresponde a dois homónimos (isto é, palavras que se escrevem e lêem de maneira igual, mas que têm significados e etimologias diferentes), pode ter significados diferentes consoante os contextos. Por exemplo, humor escatológico poderá dizer respeito ao humor feito com recurso a alusões aos excrementos e necessidades fisiológicas; por outro lado, filosofia escatológica poderá dizer respeito à filosofia que trata do que pode acontecer no fim do mundo ou no fim dos tempos.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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