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vontade

Que não é regulado por lei ou praxe, mas só depende do critério ou vontade....


benevolente | adj. 2 g.

Que mostra boa vontade ou boa disposição em relação aos outros....


benévolo | adj.

Que mostra boa vontade ou boa disposição em relação aos outros....


Que exprime desejo ou vontade (ex.: pensamento desiderativo, posição desiderativa)....


Que ficou sem vontade de repetir acto que não correu bem ou que não correspondeu a uma boa experiência....


Não aconselhado nem forçado; feito ou dito de livre vontade....


Diz-se de uma parte do sistema nervoso que é posta em acção por agentes externos, independentemente da vontade. (Feminino: excitomotriz.)...


invito | adj.

Que procede contra a própria vontade....


mamente | adv.

Usado na locução adverbial de mamente, de má vontade....


oblativo | adj.

Que se faz ou se dá de boa vontade e sem constrangimento (ex.: amor oblativo)....


pertinaz | adj. 2 g.

Que persiste ou não desiste da sua intenção ou vontade....


pervicaz | adj. 2 g.

Que persiste ou não desiste da sua intenção ou vontade....


preterintencional | adj. 2 g.

Cujo resultado é mais grave do que a vontade de quem cometeu a acção criminosa ou dolosa (ex.: crime preterintencional)....


tepês | adj. 2 g.

Que persiste ou não desiste da sua intenção ou vontade....


subserviente | adj. 2 g.

Que se presta servilmente às vontades de outrem....


uníloquo | adj.

Que exprime ou menciona a vontade de um só....


volitivo | adj.

Relativo à volição ou à vontade....


Com muita insistência ou vontade (ex.: pedir encarecidamente)....


Que depende da vontade de uma das partes envolvidas (ex.: comissão de inquérito potestativa; direito potestativo; requerimento potestativo)....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


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