PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

viaja

orbícola | adj. 2 g.

Que viaja por toda a parte....


viajado | adj.

Esperto; atilado; matreiro (ex.: não cai na marosca, é cabra viajado)....


cagaço | n. m.

Medo (ex.: ter cagaço de viajar de avião)....


turista | n. 2 g.

Pessoa que viaja por diversão ou recreio dentro ou fora do país....


astronauta | n. 2 g.

Tripulante ou passageiro de veículo que viaja no espaço interplanetário....


caravana | n. f.

Elevado número de pessoas que se reúnem para, com maior segurança, viajar por sítios desertos ou perigosos....


caravanismo | n. m.

Forma de turismo ou de lazer que consiste em viajar e acampar com uma caravana ou uma rulote....


terceira | n. f.

Classe ou categoria imediatamente abaixo da segunda (ex.: isto é material de terceira; viajar em terceira)....


pendura | n. f. | n. 2 g.

Pessoa que viaja pendurada no exterior de um eléctrico, para não pagar bilhete. (Equivalente no português do Brasil: pingente.)...


mototurista | n. 2 g.

Turista que viaja de mota (ex.: concentração de mototuristas)....


beneplácito | n. m.

Expressão de autorização ou consentimento (ex.: foi viajar com o beneplácito dos pais)....


bilhete | n. m.

Impresso ou senha que dá admissão em reuniões ou espectáculos, autoriza a viajar em caminhos-de-ferro, eléctricos, etc....


capitaina | n. f.

Embarcação onde viaja o capitão da esquadra....


capitoa | n. f. | adj. f.

Diz-se da nau onde viaja o capitão da esquadra....


corrido | adj. | n. m.

Que é experiente ou viajado....


cosmopolita | n. 2 g. | adj. 2 g.

Pessoa que viaja muito e que se sente bem em qualquer país....


navegador | n. m. | adj.

Pessoa que em competições automobilísticas, viaja ao lado do condutor e lhe fornece informações e instruções em relação ao percurso....


poncho | n. m.

Fazer os preparativos para viajar....


vilegiatura | n. f.

Temporada que se passa fora da zona de habitação habitual, a banhos, no campo ou viajando, para descansar dos trabalhos habituais....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


Ver todas