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ultra-infernal

dantesco | adj.

Relativo a Dante Alighieri (1265-1321), poeta italiano, ou à sua obra....


epictónio | adj.

Dizia-se de cada um dos deuses gregos terrestres, em oposição aos infernais e celestes....


leteu | adj.

Relativo ao Lete ou Letes, um dos rios do Hades, reino dos mortos da mitologia grega, cujas águas provocavam o esquecimento....


manes | n. m. pl.

Sombras ou almas dos mortos....


averno | n. m. | adj.

Inferno....


Qualidade do que é infernal; coisa horrível....


nitrato | n. m.

Sal do ácido nítrico....


pandemónio | n. m.

Assembleia dos demónios; corte infernal....


tártaro | n. m. | adj.

Parte do Inferno onde os réprobos padeciam os seus castigos....


erínia | n. f.

Cada uma das três divindades infernais da mitologia grega. (Mais usado no plural e geralmente com letra maiúscula.)...


avernoso | adj.

Relativo ao averno ou ao inferno....


tenebroso | adj.

Muito escuro, envolto em trevas....


máquina | n. f.

Aparelho destinado a produzir movimentos ou a transformar determinada forma de energia....


dragão | n. m. | n. m. pl.

Animal fabuloso que se representa com cauda de serpente, garras e asas....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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