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cronótopo | n. m.

Espaço-tempo contínuo a quatro dimensões do universo de Minkowski (matemático alemão, 1864-1909)....


biótopo | n. m.

Área geográfica de dimensões variáveis, por vezes muito pequenas, que oferece condições constantes ou cíclicas às espécies que constituem a biocenose....


isótopo | adj. n. m.

Diz-se de ou átomo que tem o mesmo número atómico que outro, mas um número de massa diferente....


utopia | n. f.

Ideia ou descrição de um país ou de uma sociedade imaginários em que tudo está organizado de uma forma superior e perfeita....


topo- | elem. de comp.

Exprime a noção de lugar (ex.: topofobia)....


atopia | adj.

Predisposição hereditária para determinadas reacções alérgicas....


tópos | n. m.

Convenção ou tema literário ou retórico que se repete com frequência (ex.: analisou os topoi do discurso político). [Mais usado no plural.]...


eutopia | n. f.

Espaço exterior materializado, percepcionado como susceptível de realizar os valores e aspirações locais....


paratopia | n. f.

Qualquer deslocação de um órgão ou membro, tais como as luxações ou as hérnias....


distopia | n. f.

Localização anormal de um órgão....


ectopia | n. f.

Deslocação ou localização anómala de um órgão....




Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).

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