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turcomano

túrcico | adj.

O mesmo que turcomano....


turcomano | n. m. | adj.

Indívíduo dos turcomanos, povo uralo-altaico espalhado pelo Turquestão Ocidental, Transcaucásia, Rússia e Ásia Menor....


zagatai | n. m.

Idioma falado pelos turcomanos e que pertence ao grupo turco das línguas uralo-altaicas, vernáculo na Tartária e na Turquia....


cazaque | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo ou pertencente ao Cazaquistão, país da Ásia Central....


cazaquistanês | adj. | n. m.

Relativo ao Cazaquistão, país da Ásia Central....


quirguistanês | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo ao Quirguistão, país da Ásia Central....


azerbaijano | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo ao Azerbaijão, país da zona do Cáucaso, na fronteira entre a Europa e a Ásia....


azerbaijanês | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo ao Azerbaijão, país da zona do Cáucaso, na fronteira entre a Europa e a Ásia....


quirguiz | adj. 2 g. | n. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Relativo ao Quirguistão, país da Ásia Central....


azerbaidjanês | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo ao Azerbaidjão, país da zona do Cáucaso, na fronteira entre a Europa e a Ásia....


azeri | adj. 2 g. | n. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Relativo ao Azerbaijão, país da zona do Cáucaso, na fronteira entre a Europa e a Ásia....


azerbaidjano | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo ao Azerbaidjão, país da zona do Cáucaso, na fronteira entre a Europa e a Ásia....


usbequistanês | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao Usbequistão, país da Ásia Central....


uzbequistanês | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao Uzbequistão, país da Ásia Central....


usbeque | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo ou pertencente ao Usbequistão, país da Ásia Central....


uzbeque | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo ou pertencente ao Uzbequistão, país da Ásia Central....


seljúcida | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a ou membro de várias dinastias turcas sunitas que governaram partes da Ásia central e ocidental, entre os séculos XI e XIII....


seljuque | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a ou membro de várias dinastias turcas sunitas que governaram partes da Ásia central e ocidental, entre os séculos XI e XIII....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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