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traqueámos

arteríaco | adj.

Que combate as doenças da traqueia e da laringe....


traqueo- | elem. de comp.

Exprime a noção de traqueia (ex.: traqueoscopia)....


bronco- | elem. de comp.

Exprime a noção de brônquio (ex.: broncopneumonia)....


Relativo aos brônquios e à traqueia (ex.: secreções traqueobrônquicas)....


siringe | n. f.

Faringe inferior existente na extremidade inferior da traqueia da maior parte das aves....


espirícula | n. f.

Filete espiral das traqueias vegetais....


ronquido | n. m.

Ruído na traqueia do cavalo, quando este caminha rapidamente....


cano | n. m. | adj.

Tubo para conduzir fluidos....


estoma | n. m.

Poro, orifício....


Operação cirúrgica que consiste em abrir a traqueia por meio de um corte vertical....


broncoscopia | n. f.

Exame visual dos brônquios, por meio da abertura da traqueia ou pelo broncoscópio....


brônquio | n. m.

Cada um dos dois canais, prolongamentos da traqueia, que levam o ar aos pulmões....


insecto | n. m.

Pequeno animal articulado, de seis patas, que respira por traqueias e sofre metamorfoses. (Os insectos caracterizam-se por terem três pares de patas, o corpo dividido em anéis e em três partes; cabeça, tronco e abdómen.)...


intubação | n. f.

Introdução de um tubo por um canal ou uma cavidade natural, geralmente pela traqueia, para permitir a circulação de ar, ou através do esôfago, para permitir alimentação ou esvaziar o conteúdo do estômago (ex.: intubação gástrica; intubação traqueal)....


traqueia | n. f.

No homem, e nos animais que têm pulmões, canal que conduz o ar aos pulmões....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correto pronunciar o -x- da palavra sexta-feira, ou será se[s]ta-feira?
A palavra sexta-feira tem pronúncias diferentes no português europeu e no português do Brasil. Assim, no português europeu, o -x- de sexta é geralmente pronunciado como o -ch- de chá); no português do Brasil, a pronúncia mais usual desse -x- é como o s- de saco.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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