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trapaceado

pixulé | n. m.

Dinheiro miúdo (ex.: no bolso só tinha pixulé)....


banjista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem trapaceia no jogo....


fulheiro | adj. n. m.

Que ou aquele que trapaceia ao jogo....


apandilhar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Reunir(-se) em pandilha, com o intuito de tramar algo em comum....


baldrocar | v. tr. e intr. | v. intr.

Fazer baldroca....


burlar | v. tr.

Enganar com burla....


cabular | v. intr. | v. tr. e intr.

Ser cábula ou mandrião....


carambolar | v. intr. | v. tr.

Fazer carambola....


futricar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. tr.

Negociar fazendo trapaças....


trampear | v. intr.

Fazer tramóias ou trampolinas....


trapacear | v. tr. | v. intr.

Tratar (de um negócio) fraudulentamente....


trambicar | v. intr.

Enganar fraudulentamente....


ciganar | v. intr.

Viver ou comportar-se como cigano....


chicaneiro | adj. n. m.

Que ou quem chicana ou trapaceia....


taboquear | v. tr. | v. intr.

Fazer cair em engano ou mentira....




Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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