PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

torceduras

cocha | n. f.

Cada um dos ramos que, torcidos, formam um cabo de embarcação....


coca | n. f.

Embarcação medieval ligeira, semelhante à fusta....


desmentidura | n. f.

Luxação ou deslocação de um osso; torcedura....


entortadura | n. f.

Acto ou efeito de entortar; torcedura....


torção | n. f.

Acto ou efeito de torcer....


torcedura | n. f.

Acto ou efeito de torcer....


Acto ou efeito de estortegar ou de torcer com os dedos....


jeito | n. m.

Modo particular; maneira de ser ou de agir....


Acto ou efeito de estortegar ou de torcer com os dedos....


torcedela | n. f.

Acto de torcer de cada vez....


destorcer | v. tr. | v. intr.

Desfazer a torcedura de....


torcer | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Fazer girar um corpo pelas suas extremidades, cada uma em sentido contrário....


troços-grossos | n. m. pl.

Máquina onde se dá ao fio a primeira torcedura, nas fábricas de fiação....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se existe hífen nas seguintes palavras: área-meio, procuradoria-geral, coordenação-geral, coordenador-geral, procurador-geral-adjunto?
À excepção de procuradoria-geral, nenhuma das outras palavras que menciona tem registo nos dicionários de língua portuguesa por nós consultados. No entanto, o adjectivo geral liga-se com frequência por hífen ao substantivo quando este designa cargo ou organismo. A formação de palavras pela hifenização de dois substantivos, como é o caso de área-meio, também é frequente. Neste caso, o substantivo meio funciona como determinante do substantivo área.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


Ver todas